Era a passagem mais ambicionada, aquela que lhe abria caminho para que pudesse atingir as ilhas das especiarias. Aquelas onde Magalhães nunca chegou...
Tudo acabaria com a volta ao mundo de que Sebastián de Elcano colheria os louros, mas também não os proveitos - nunca chegou a ver o prémio prometido pelo Imperador Carlos V.
«Embora a empresa de Magalhães seja reconhecida como a maior jamais intentada por qualquer navegante, contudo, ele foi privado da sua devida fama pelas invejas que sempre houve entre os dois povos que habitam a Península, pois os espanhóis não toleraram ser mandados por um português e os portugueses ainda não perdoaram a Magalhães tê-los abandonado para servir Castela.»
«Entre todas as
figuras e todas as rotas, a minha admiração vira-se para os feitos do homem
que, no meu sentir, alcançou o mais extraordinário na história das descobertas
geográficas: Fernão de Magalhães. A sua navegação é talvez a maior odisseia na
História da Humanidade.»
Sem comentários:
Enviar um comentário