"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Suspensão par(a)lamentar


João Franco convenceu D. Carlos a dissolver a Câmara dos Deputados, sem prévia consulta do Conselho de Estado nem marcação de data para as eleições (Maio de 1907).

«Precisava de uma vontade sem fraqueza para conduzir as minhas ideias a bom caminho. Franco foi o homem que eu desejava.» (D. Carlos)

«D. Carlos nunca contentou os partidos. Utilizava-se deles, mas desprezava-os. Entendia-se com os chefes políticos. Aos outros tratava-os como lacaios.» (João Chagas)

Passados 9 meses, D. Carlos foi assassinado no Terreiro do Paço.
A rainha mãe (D. Maria Pia) acusou João Franco de ser "o coveiro da monarquia".


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