No Verão passado (e, talvez por ser Verão, passou mais despercebida) foi a aquisição de seis obras da autoria de Maria Helena Vieira da Silva, após vários anos de negociações entre o Estado, a Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva e os herdeiros do coleccionador Jorge de Brito (anterior proprietário das obras, falecido em 2006), para a compra e impedimento de saída das obras do país.
Existe, felizmente, uma lógica diferente na política cultural. Dos valores não sei falar - não sei se são justos ou se se justificam. Parecem-me elevados (cerca de 5 milhões e meio de euros, no caso dos "Vieiras da Silva"), mas eu não sou avaliador nem contabilista, embora, como contribuinte, tenha ajudado à compra.
Como se costuma dizer, "antes aqui do que na farmácia!".
Sempre temos a possibilidade de usufruir as obras e esperar que, pelo seu valor artístico, elas possam atrair visitantes e justificar os investimentos na perspectiva financeira. Na perspectiva cultural estão mais do que justificados.
O Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, onde os quadros integrarão a colecção permanente, celebra agora essa aquisição pelo Estado Português, facultando entrada gratuita no museu até 9 de Fevereiro.
obrigada pela noticia e pela partilha das imagens dos quadros!
ResponderEliminaro Estado somos nós então fico com curiosidade para visitar o museu de Arte Antiga !