«Ao longo do tempo não só tenho encontrado personagens, como belíssimos seres humanos, seja entre os técnicos ou os criadores artísticos, seja entre as pessoas que me são chegadas. Com eles fui-me dando aos outros, ao mundo!»
Jeanne Moureau (à direita) no filme O gebo e a sombra, de Manoel de Oliveira |
«O cinema português tem algo de muito próprio. É aparentemente modesto, discreto, eu diria antes que é um cinema resistente. É um cinema que permite, através de realizadores como Manoel de Oliveira, Paulo Rocha, Jorge Botelho, Jorge Silva Melo, Teresa Vilaverde... uma visão sobre um mundo interior que diz respeito a todos nós. Depois, é vossa palavra saudade, tão cara aos poetas!»
As palavras são de Jeanne Moureau, na primeira pessoa, adaptadas da entrevista concedida a Luís Goucha, e que podem ser lidas no seu blogue O Cabaré do Goucha (12 de Fevereiro de 2016).
Jeanne Moureau faleceu hoje.
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