"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Tarkovsky - retrospectiva integral

Está já a ser exibida em Lisboa (Espaço Nimas) e no Porto TM Campo Alegre).
A minha cultura cinéfila parou por aqui, por alturas da morte de Andrei Tarkovsky (final de 1986, tinha ele apenas 54 atribulados anos e vários projectos pela frente).
Realizou "uma ínfima parte de todos os filmes que tinha dentro de si".




Escreve um dos seus biógrafos que Tarkovsky "hesitou na sua vocação", tendo estudado, entre outras áreas, pintura e música. E isso é visível e audível nos seus filmes, embora tenha dito que "o cinema deveria poder passar sem a música". Há cenas que são demoradas pinturas e a música está presente sob a forma clássica, de pequenas composições/atmosferas sonoras e, mesmo, de sons (como gotas de água, a respiração das personagens...). Há planos e fotografias inesquecíveis...




Stalker

A infância de Ivan

Solaris 

Andrei Rubliov

E em dias como o de hoje... um chá à chuva 

Solaris

 

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