A minha cultura cinéfila parou por aqui, por alturas da morte de Andrei Tarkovsky (final de 1986, tinha ele apenas 54 atribulados anos e vários projectos pela frente).
Realizou "uma ínfima parte de todos os filmes que tinha dentro de si".
Escreve um dos seus biógrafos que Tarkovsky "hesitou na sua vocação", tendo estudado, entre outras áreas, pintura e música. E isso é visível e audível nos seus filmes, embora tenha dito que "o cinema deveria poder passar sem a música". Há cenas que são demoradas pinturas e a música está presente sob a forma clássica, de pequenas composições/atmosferas sonoras e, mesmo, de sons (como gotas de água, a respiração das personagens...). Há planos e fotografias inesquecíveis...
Stalker
A infância de Ivan
Solaris
Andrei Rubliov
E em dias como o de hoje... um chá à chuva
Solaris
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