"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O Porto nas aguarelas de António Cruz

«Armou António Cruz o seu cavalete diante de um recanto do casario, abriu-se à captação da medida da luz e da cor que coincide com a rugosidade do reboco de uma parede, com a dissolução de uma substância carbonizada nas nevoentas linfas do começo de Setembro, com o adensamento do negrume no mais intrínseco dos sótãos.»
Mário Cláudio, A cidade no bolso

Aguarela de António Cruz
Vale a pena descobrir as pinturas de António Cruz (1907-1983) na Fundação Calouste Gulbenkian.


As suas aguarelas mostram-nos "o rosto mais belo do Porto".


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