«Armou António Cruz o seu cavalete diante de um recanto do casario, abriu-se à captação da medida da luz e da cor que coincide com a rugosidade do reboco de uma parede, com a dissolução de uma substância carbonizada nas nevoentas linfas do começo de Setembro, com o adensamento do negrume no mais intrínseco dos sótãos.»
Mário Cláudio, A cidade no bolso
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Aguarela de António Cruz |
Vale a pena descobrir as pinturas de António Cruz (1907-1983) na Fundação Calouste Gulbenkian.
As suas aguarelas mostram-nos "o rosto mais belo do Porto".
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