"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

segunda-feira, 31 de março de 2014

Octavio Paz - 100 anos



Dissipa-se o instante. Sem me mover,
eu fico e me vou: sou uma pausa.

                                                                                     Octavio Paz (n. 31 de Março de 1914)



Haydn

Nasceu a 31 de Março de 1732.


Serenemos...


Descartes

A 31 de Março de 1596 nasceu René Descartes.

Apesar do ar sisudo, Descartes era um optimista - tinha de ter, mesmo, um considerável sentido de humor para começar o Discurso do Método como começou:

«O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: pois cada um pensa estar tão bem provido dele, que mesmo aqueles mais difíceis de se satisfazerem com qualquer outra coisa não costumam desejar mais bom senso do que têm.»

Ainda segundo o próprio...
«As maiores almas são capazes dos maiores vícios (...)»


domingo, 30 de março de 2014

Van Gogh


Van Gogh por ele próprio

«Vivo numa cela. O universo é uma cela com três metros de comprimento por dois de largura. Fecharam-me nesta cela e disseram-me: Bem, Vincent, agora podes correr à vontade...»
Jorge Sousa Braga, O lírio que há no delírio

Van Gogh nasceu a 30 de Março de 1853.


Ausência de cultura democrática

«Um secretário de Estado, cumprindo uma orientação de estratégia de governação, convidou um conjunto de jornalistas para, através deles, como se estivesse num encontro de café, anunciar aos portugueses que as suas reformas vão ser todos os anos reduzidas. Se pensarmos dois segundos no que significa uma pensão de reforma para a vida de uma pessoa, o seu enquadramento legal e constitucional, os compromissos que cada cidadão teve de cumprir ao longo da sua vida de trabalho para garantir esse direito, só podemos concluir que já não vivemos numa sociedade democrática, sem secundarizar algumas liberdades que ainda vamos tendo.

É arrepiante o desprezo pelos direitos das pessoas, a total ausência de cultura democrática e a irresponsabilidade atrevida e provocatória que o acto significou. Os posteriores desmentidos e correcções, feitos por vários membros do Governo, inclusive pelo primeiro-ministro, surgem-nos como mero exercício de camuflagem dos seus objectivos e confirmam os perigos e prejuízos que se estão a acumular com a manutenção deste Governo no poder.»
Manuel Carvalho da Silva, Jornal de Notícias, 29 de Março de 2014


sábado, 29 de março de 2014

Cuidado com a mudança da hora!



Relógio combalido...
minutos eram muitos, tantos, tantos...
e os astros à lareira
aprendem a aquecer-se...
(...)
Jorge de Sena


Fausto

É uma flor.
Uma presença pura.
                                           
Ontem nasceu um Fausto.
           


"Em Março, onde quero eu passo"


quinta-feira, 27 de março de 2014

José Afonso na Escola Secundária José Afonso

 Texto da minha amiga Almerinda (de quem obtive a informação e as fotos):





Hoje de manhã na Escola Secundária José Afonso no Seixal. 
Oficina de uma turma de Artes. 
Para os 50 anos da Escola, cujo patrono é José Afonso há 20 anos, e para comemorar os 40 anos do 25 de Abril, não podia ter havido melhor escolha - o autor da Grândola. 
Vhils, Duarte Cavalinhos e as alunas e aluno da turma de Artes, dando vida à Escola José Afonso.
 


I Encontro da Canção Portuguesa - relatório policial



Sobre a vigilância atenta das polícias do Estado Novo ao I Encontro da Canção Portuguesa, é interessante o relatório da Polícia de Segurança Pública de Lisboa.
«Algumas das suas canções eram pequenas críticas à vida portuguesa.»




Encontros da Canção Portuguesa

Em 29 de Março de 1974 aconteceu, no Coliseu de Lisboa, o I Encontro da Canção Portuguesa, organizado pela Casa da Imprensa. Foi um espectáculo bem policiado. (ver post seguinte)
Grândola, Vila Morena foi cantada pela audiência, conforme o relato da reportagem de A Capital. Antecipava-se o 25 de Abril.


Amanhã, a Associação José Afonso e a Casa da Imprensa reeditam esse I Encontro, na mesma sala.


Texto da reportagem de A Capital, a 30 de Março de 1974
«Cinco mil pessoas, de pé, deram os braços e em toda a sala do Coliseu se cantou, em coro com José Afonso, 'Grândola, Terra [sic] Morena'. (...) A multidão que já ouvira, na primeira parte do espectáculo, o quarteto de Marcos Resendo, o conjunto espanhol Vino Tinto, o duo Carlos Alberto Moniz-Maria do Amparo (...) Manuel José Soares, Carlos Paredes e o poeta José Carlos Ary dos Santos teve uma segunda parte em cheio. (...) Na segunda parte, subiram para o palco ao mesmo tempo, e depois da apresentação feita por Joaquim Furtado, Manuel Freire, José Barata Moura, José Jorge Letria, o quarteto Introito, Fernando Tordo, Adriano Correia de Oliveira e José Afonso. Cada um, por sua vez, chegou ao microfone e interpretou as suas canções.

O público começou então a participar no espectáculo. De tal modo que, quando José Jorge Letria se preparava para cantar a sua segunda canção, foi ele que teve de acompanhar o espectacular coral de cinco mil pessoas que lhe impuseram a canção. As palavras que Letria disse antes de começar a cantar, quando referiu a necessidade de todos cantarem juntos, foram proféticas. De tal modo que, quando José Afonso se aproximou dos microfones e disse que só ia cantar uma canção, 'Grândola, Terra [sic] Morena', os seus companheiros de espectáculo aproximaram-se, deram os braços e, de imediato, a sala toda se levantou, imitou-os e entoou com eles o canto alentejano, acompanhado a voz com o ritmado do corpo balançado. Filas e filas da plateia, das bancadas, dos camarotes, das galerias, eram massas de gente, de braços dados como que a participar de um fantástico cerimonial. Depois, José Afonso ainda cantou 'Milho Verde' e voltou a repetir-se 'Grândola', repetindo-se o mesmo espectáculo impressionante, com a sala às escuras com as luzes de gala do Coliseu acesas.»



Rostropovich

Mstislav Rostropovich nasceu a 27 de Março de 1927.




quarta-feira, 26 de março de 2014

Boas-noites

Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas-noites.
E a minha voz contente dá as boas-noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, sem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito,
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.


Alberto Caeiro, O guardador de rebanhos

Dedicado à Cátia.
O Dia está a chegar...


Pierre Boulez

Pierre Boulez, compositor e maestro, nasceu a 26 de Março de 1925.

Aqui dirige a Orquestra Filarmónica de Berlim, acompanhando Maria João Pires no Concerto n.º 20, de Mozart - início do 3.º andamento




Os rapazes dos tanques (take 2)

Na sequência do post anterior...


«O olho da câmara entrou dentro da pasta de onde o entrevistado começou a fazer sair documentos, cartas, fotografias, relatos, fitas de gravações antigas, actas de reuniões, papelada. Todo aquele esforço para retirar do anonimato os tais três tipos que tinham sido decisivos no trajecto do golpe, no Terreiro do Paço, e no entanto ainda não haviam sido identificados. (...) "Isto é, quando o brigadeiro de Cavalaria 7, na Ribeira das Naus, deu ordem para abater o capitão, houve aquele alferes que, já referi, que se recusou a cumprir, estando-lhe apontada à cabeça uma arma do próprio brigadeiro. Era um jovem de olhos pretos, bigodes chineses, rosto fino. Identificado, mas não reconhecido. Nunca ninguém disse a esse homem, obrigado. Pior um pouco em relação aos que se lhe seguiram na resistência. O cabo, e o primeiro soldado, e o soldado soldado, e o terceiro soldado, entre eles o apontador, todos se recusaram a cumprir a ordem, esse gesto decisivo, o mais decisivo de todos os gestos desse dia, e no entanto, não são conhecidos, nem sequer nomeados. Pois quero que sejam conhecidos e reconhecidos, antes que seja tarde." Disse, mantendo sobre os joelhos a pasta esventrada.»
Lídia Jorge, Os memoráveis
(livro em leitura)


terça-feira, 25 de março de 2014

Os rapazes dos tanques


Foi hoje o lançamento do livro

que recorda personagens e acontecimentos fundamentais do 25 de Abril de 1974.
Duas "almas livres", jovens, com 20 e 28 anos, um fotógrafo e um repórter, de máquina fotográfica e gravador nas mãos, cada um per si, percorrem as ruas onde os rapazes dos tanques "acenderam o dia claro". 

Destaque para a referência ao "desconhecido" cabo José Alves Costa, o homem que, mesmo ameaçado, não disparou sobre a coluna de Salgueiro Maia e cuja história é agora (re)valorizada..

Como disse Salgueiro Maia, esse gesto foi "a insubordinação mais bela do 25 de Abril".


“Olha o homem que não me matou!”
No lançamento de Os rapazes dos Tanques, de Alfredo Cunha e Adelino Gomes, houve reencontros de militares do 25 de Abril que estiveram dos dois lados. Então, não houve tiros, porque a coragem venceu o medo.
Público on-line, 25 de Março

Ver sequência no post seguinte


Devaneios


(...)

a crédito agora
nem a morte
mortalha velas caixão
tudo artigos de luxo
a morte
lucro limpo
23% para o Estado
quase tanto como a vida
ou até mais
serve para financiar
algumas mais
valias

(...)
Alberto Pimenta, de nada


Para grandes males... grandes sorteios










segunda-feira, 24 de março de 2014

domingo, 23 de março de 2014

Só vistos...


Estávamos nós à espera do crème de la crème da melhor sociedade, dos mais honestos cidadãos das melhores procedências, gente com pedigree, e coiso e tal... 




P.S. -
Bartoon - Público, 24 de Março


Perder-me por Lisboa...

Bairro Alto
Sé (no meio do casario)

Cúpula do edifício da Câmara Municipal, Tejo e Palmela
(com o castelo, no morro lá ao fundo...)


Tomar a Bica

Elevador da Bica, entenda-se...

Andar por Lisboa, por certas Lisboas, ajuda-me sempre a pôr melhor com a vida.






"Os políticos são todos uns mafiosos!"

Há dias, reencontrei virtualmente o Pedro A., meu aluno no 9.º 4 de 1998/99 - vão 15 anos bem medidos.
Peguei nessa turma, para mim desconhecida, no último ano do 3.º Ciclo. Foi algo fora do normal, mas a professora dos anos anteriores tinha sido colocada noutra escola e o 9.º 4 era a direcção de turma do António Jesus, com quem tinha planeado fazer muitas coisas em conjunto nesse ano: eram os 25 anos da escola na Amora, os 25 anos do 25 de Abril e a viagem de finalistas. O António leccionava Físico-Química à minha direcção de turma, eu leccionava História à sua direcção de turma, estava tudo certinho.
A vida tratou de desacertar as coisas e o António mal começou o ano lectivo...
As actividades das comemorações da Paulo da Gama na Amora foram o seu último trabalho.
Mais uma boa razão para cuidar dos seus "herdeiros", os meninos do 9.º 4. Ficaram-me de herança, como o próprio António me escreveu.

Turma do 9.º 4 (Outubro de 1998)

Para preparar atempadamente as actividades do 25.º aniversário do 25 de Abril, tinha planeado trabalhar o programa de frente para trás, isto é, da actualidade para o passado - do pós 25 de Abril ao final do século XIX.
Só a apresentação da ideia, no início do ano, ao 9.º 4 deu duas aulas de verdadeira filosofia da História ou de didáctica da História. Foram, na minha memória, duas das melhores aulas de sempre.
Início do trabalho sobre a sociedade actual - final do século XX - textos de apoio, referência aos órgãos do poder central, a quem ocupava os cargos políticos na ocasião... e um aluno que diz baixinho ao colega de carteira: "Os políticos são todos uns mafiosos!".
Pedi para repetir em voz alta. Receoso - conhecíamo-nos há poucos dias! - repetiu... baixinho. "Mais alto", pedi. Saiu, ainda, em voz baixa. "Mais alto!" Lá se ouviu: "Os políticos são todos uns mafiosos!"
Este mote deu mais uma ou duas aulas de óptima discussão.

Recordei essa aula inicial na primeira mensagem trocada após o virtual reencontro. Excerto da mensagem de resposta:


Também gostava que estivesses errado, como vos procurei fazer ver.
Mas está difícil de ver diferente!... E a vossa geração tem sido sacrificada em favor de interesses estranhos. Verdadeiramente estranhos!...
Um grande abraço, Pedro (e amigos)
Obrigado pelas tuas palavras.


23 de Março, Dia King Crimson

1973 (23 de Março) - Edição de Larks' Tongues in Aspic


Robert Fripp - Guitarra
Bill Bruford - Bateria
John Wetton - Baixo
David Cross - Violino

1984 (23 de Março) - Edição de Three of a Perfect Pair


Robert Fripp - Guitarra
Bill Bruford - Bateria
Tony Levin - Baixo
Adrian Belew - Guitarra e Vocalista


sábado, 22 de março de 2014

Prelúdio(s de vida) e Fuga...

J. S. Bach...



O nosso nascimento


Diário de Notícias, 17 de Março de 2014

«O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos.»
Marguerite Yourcenar


A vida...

«A vida... E a gente põe-se a pensar em quantas maravilhosas teorias os filósofos arquitectaram na severidade das bibliotecas, em quantos belos poemas os poetas rimaram na pobreza das mansardas, ou em quantos fechados dogmas os teólogos não entenderam na solidão das celas. Nisto, ou então na conta do sapateiro, na degradação moral do século, ou na triste pequenez de tudo, a começar por nós.
Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.
A vida é o que eu estou a ver: uma manhã majestosa e nua sobre estes montes cobertos de neve e de sol, uma manta de panasco onde uma ovelha acabou de parir um cordeiro, e duas crianças - um rapaz e uma rapariga - silenciosas, pasmadas, a olhar o milagre ainda a fumegar.»
Miguel Torga, Diário II 
(Abrecôvo, 27 de Dezembro de 1941)


Douro visto de S. Leonardo da Galafura


quinta-feira, 20 de março de 2014

Us and them

And after all we're only ordinary men




O meu desejo na primavera

O meu desejo na primavera:
que mesmo as flores selvagens
venham florir à minha porta
José Tolentino Mendonça, A Papoila e o Monge

Galileo Chini, La primavera che perennemente si rinnova (1914)


terça-feira, 18 de março de 2014

Augusto Abelaira - escrever (como quem come um bolo de arroz)

«(...) os homens viveram milhares de anos sem escrever, sem sentir essa (futura) falta. E depois de inventarem a escrita ainda levaram muitos séculos a descobrir o partido não meramente utilitário que poderiam tirar dela. Escrever não é essencial, é tão pouco essencial como tirar fotografias ou comer um bolo de arroz.»
Augusto Abelaira, Nem só mas também


Augusto Abelaira nasceu a 18 de Março de 1926


Eternamente Scheherazade - Rimsky-Korsakov

Talvez a mais conhecida obra de Rimsky-Korsakov, nascido a 18 de Março de 1844.


Com Valery Gergiev é sempre uma emoção. 


segunda-feira, 17 de março de 2014

Elis Regina

Outro retrato em branco e preto.
Saudades de Elis (que nasceu a 17 de Março de 1945).




Patos bravos vão à escola


Não se trata dos chamados "patos-bravos", são mesmo exemplares dos ditos que visitaram a Paulo da Gama.


Discurso Nestlé

«As farinhas lácteas Nestlé, que julgo terem sido os primeiros produtos conhecidos em Portugal, tiveram um tal sucesso junto dos consumidores portugueses, que se ouvia muito frequentemente dizer que este ou aquele bebé mais bonito tinha cara de bebé Nestlé.»
Excerto do discurso de Sua Ex.ª, o Voluntário de Belém, 
nas instalações da Nestlé, em 10 de Março de 2014


Mais um bocadinho e ainda pensava em mudar o nome e a imagem do blog.

O discurso foi "láteo". Quem lhe disse que lácteo(a) tinha perdido o c?


Já não há capitalismo, há sadismo

Recebi há pouco esta mensagem de uma antiga aluna, mãe recente.


É evidente que uma empresa assim não pode deixar saudades.
É evidente que os discursos sobre políticas demográficas ou de incentivo à natalidade por parte das bestas que nos governam são só isso: discursos para encher chouriços!
E depois vai o triste do Voluntário de Belém, qual atraso de vida, fazer discursos dos bebés Nestlé!

Como disse Aki Kaurismäki, o finlandês realizador do filme Le Havre, recordado por Fernando Alves nos seus Sinais: "Já não há capitalismo, há sadismo."

Tudo de bom para ti e para o teu J., AS, que bem mereces!


domingo, 16 de março de 2014

Quero ser tua (salvo seja!...)

Não podíamos passar sem isto?
Podíamos... Mas não era a mesma coisa.


50 anos de Festival da Canção.
Longe vão aqueles anos em que percorria uns largos quarteirões, em S. Domingos de Benfica, para ir a casa da menina Inocência ver o Festival, a preto e branco, numa sala cheia de gente, porque as televisões ainda eram raras.
Era o tempo dos Antónios Calvários, Artures Garcias (este nunca ganhou um Festival da Canção), Madalenas Iglésias e Simones de Oliveira...
Era muita emoção, não se falava de outra coisa durante uns tempos. A rádio passava as músicas até os discos estarem gastos...


Cascais - Sintra

Pela costa Cascais - Sintra, com um Sol boicotado pela neblina matinal...


No Cabo da Roca

Praia Grande

Entre a Praia das Maçãs e as Azenhas do Mar


Camel - Snow Goose

Estão agora a tocar na Aula Magna (e aqui em casa).
Se não fosse o fb do João Paulo R. não sabia!...
O épico Snow Goose...



Jarros artísticos

Parti de um simples molho de jarros...


... e procurei recriar (na realidade) a arte de Georgia O'Keeffe.



Salvaguardadas as devidas diferenças... a diferença entre arte e realidade não está mal...