Em 2012, as
autoridades portuguesas tinham anulado as protecções legais que impediam a saída
desta pintura de 1487, considerada uma peça “absolutamente extraordinária” pela
antiga directora do Instituto Português de Museus, Raquel Henriques da Silva.
A
Direcção-Geral do Património tinha dado um parecer negativo, mas a Secretaria
de Estado da Cultura (à época, com Francisco José Viegas à frente) autorizou. Em
Paris, ofereceram 3 milhões de euros pela pintura.
Agora, a história dos quadros de Miró pertencentes ao BPN (ou à Parvalorem, que faz a gestão dos fundos tóxicos daquele banco) recupera o bom estilo trapalhão/"chico-esperto" de quem nos governa.
E os detentores/gestores do capital governam tanto ou mais que os senhores que estão no Governo em resultado do voto popular.
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