Tal como Eusébio, o Rei.
De Chalana aproximava-me a idade. Acompanhei a sua vinda para o Benfica aos 15 anos e assisti a (quase) todos os seus jogos na Luz, até deixar de ser sócio (quando fiz 18 anos e preferi que o meu pai me desse, para outros fins, os 100 escudos mensais que a quota iria passar a custar - os discos, os filmes e os livros ganharam vantagem sobre o futebol, mas isso é outra história).
Vê-lo jogar era um regalo para os olhos.
As exibições no Europeu de 84 levaram à sua saída para o Bordéus e ao seu prematuro declínio, com inúmeras lesões.
O mesmo azar fê-lo partir cedo demais.
Teve uma última mais-que-merecida homenagem, com a presença dos seus antigos colegas - aqueles que, juntamente com Chalana, me deixavam feliz nos tempos em que o futebol era parte importante na minha vida.
Obrigado, Chalana!
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