Ontem, eu reparava no sorriso das vacas...
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Find the Cost of Freedom
Editado há 54 anos, Crosby, Stills, Nash & Young, 4 Way Street.
domingo, 6 de abril de 2025
Indignação contra o betão
Manifestação, ontem, pelo resgate da Quinta dos Ingleses, contra o excesso de construção, pela protecção da orla costeira e dos parques urbanos e naturais no concelho de Cascais.
sábado, 5 de abril de 2025
Quem é que, afinal, percebe de comboios?
sexta-feira, 4 de abril de 2025
III Congresso da Oposição Democrática - 4 a 8 de Abril de 1973
“Pela primeira vez se tentava a nível nacional a elaboração
de um completo diagnóstico da sociedade portuguesa acompanhado de um verdadeiro
programa de transformação nos mais variados sectores de governação, no âmbito
de um processo amplamente participado.” (António Reis)
A declaração final estabelecia os objectivos a atingir, nomeadamente o fim da Guerra Colonial (houve a defesa do início das negociações com vista à concessão da independência a Angola, Moçambique e Guiné-Bissau), as liberdades democráticas e, declaradamente, “o objectivo final da conquista do socialismo”. O Partido Socialista seria fundado poucos dias depois (19 de Abril).
Na sua intervenção, José Medeiros Ferreira já previu, não
sem alguma polémica, o envolvimento das Forças Armadas no derrube do regime,
sendo também na sua comunicação ao Congresso que foram consagrados os célebres
"Descolonizar", "Democratizar" e "Desenvolver", subtítulos
da tese que apresentou e objectivos assumidos mais tarde no programa do MFA no
pós-25 de Abril.
Consta que estiveram presentes vários Capitães que viriam a
pertencer ao MFA.
As teses foram publicadas em sete volumes, dos quais quatro
só foram publicados após o 25 de Abril de 74.
quinta-feira, 3 de abril de 2025
quarta-feira, 2 de abril de 2025
terça-feira, 1 de abril de 2025
quarta-feira, 26 de março de 2025
EUA - UE - Ucrânia: Intuições
Este cartoon não é de agora - remete, pelo menos, para Julho de 2023.
(Já não me recordo de onde o roubei...)
Os amados jacarandás e os sobreiros esquecidos
Gosto de ver como dezenas de milhares de lisboetas se mobilizam para defender 25 jacarandás ameaçados de corte pela CML, por atrapalharem a construção de um parque de estacionamento.
São curiosos estes fenómenos.
Desconheço que haja uma mobilização assim pela criação de condições para um bom funcionamento do Serviço Nacional de Saúde ou para um ensino de qualidade nas escolas públicas.
Uma Petição Pública contra o abate de sobreiros no parque eólico de Morgavel (1070 sobreiros) teve, até ao momento, 14010 assinaturas.
O sobreiro, consignado como Árvore Nacional de Portugal desde 2011, está a conseguir aqui 13 assinaturas por exemplar.
terça-feira, 25 de março de 2025
"Coerências"... ou variações em Ré maior
«Tentámos a todo o custo, até à última hora, evitar a criação de eleições antecipadas.»
«Tentámos tudo mas mesmo tudo o que estava ao nosso alcance.»
Destacando "mais uma extraordinária vitória do PSD”, Luís Montenegro sinalizou que “o povo madeirense provou uma vez mais a sua paciência para resolver nas urnas aquilo que os políticos não foram capazes” de resolver no parlamento regional.» (Público, 24 de Março)
O André é um exemplo, a valorização do combate à corrupção é só da boca para fora.
domingo, 23 de março de 2025
sexta-feira, 21 de março de 2025
Blood On The Rooftops
Muito a propósito dos nossos dias e das notícias by TV...
Dos velhos Genesis - já sem Peter Gabriel, mas ainda com Steve Hackett, aqui dedilhando a sua guitarra.
Dia da Poesia e da velha Primavera
O Dia da Poesia, a 21, coincidia com a entrada na Primavera. Devia ser por causa das flores, dos passarinhos, das borboletas e das outras coisas assim.
Agora, a Primavera antecipa-se e o Dia da Poesia chega atrasado. Está mal feito!
Devia ser automático, como os relógios modernos quando da mudança da hora...
Quando vier a primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.
Se soubesse que amanhã morria
E a primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro
terça-feira, 18 de março de 2025
O mestre e o bazófias
segunda-feira, 17 de março de 2025
domingo, 16 de março de 2025
Camilo e Saramago - o Mestre e o Aprendiz
O essencial sobre Camilo
«Eis um homem que não precisa de apelido para ser identificado na vida e na literatura. Dizemos Camilo – e esse nome chega para designar um rosto e uma obra inconfundíveis. Camilo evoca "o romance do romancista", tão dramático como o das suas personagens, e uma longa fila de livros, que toda a gente conhece ao menos de título: Amor de Perdição, Novelas do Minho… Camilo, que constitui todo um capítulo, e fundamental, da literatura portuguesa do século XIX e é tema de especialistas, foi sempre um autor popular: lêem-no tantos letrados como o homem da rua. É popular e ao mesmo tempo complexo, vasto e vário pelo número de títulos e a diversidade de géneros, como um continente ou uma floresta que nunca se conhece por mais que se explore. Há segredos, zonas recônditas que talvez nunca se revelem – nem ao explorador mais animoso e mais audaz. Quem é Camilo? Um enigma que se levanta numa encruzilhada da literatura para desafiar a nossa paciência e a nossa perspicácia.»
João Bigotte Chorão, O essencial sobre Camilo
Camilo Castelo Branco - 200.º aniversário do nascimento
«Camilo nasceu, em Lisboa, a 16 de Março de 1825, conforme os registos oficiais, e também por ironia do Destino. É como se Maomé tivesse nascido na Gronelândia.
Onde Camilo nasceu, ou, antes, renasceu, foi na Samardã de Trás-os-Montes. Aquela serrania é a mãe do seu renascimento, e o repôs num berço de fragas, não em corpo, mas em alma predestinada.»
Teixeira de Pascoaes, O Penitente
Camilo Castelo Branco estava convencido que tinha nascido no Largo do Carmo, onde viveu em criança e onde esteve a lápide que ali assinalava o seu nascimento.
Só mais tarde, um dos seus vários biógrafos descobriu que o seu nascimento se dera no n.º 9 da Rua da Rosa, ao Bairro Alto. Há um século, a lápide passou da casa do Largo do Carmo para o 2.º andar do prédio da Rua da Rosa.
Mas as incertezas da sua biografia são tão grandes que a mãe chega a ser identificada com sete nomes diferentes, qual deles o verdadeiro. Esse foi rasurado no registo de baptismo na Igreja dos Mártires. Ficou registado como filho de mãe incógnita!... A madrinha, está no registo paroquial, foi... N. Sr.ª da Conceição.
Como o próprio Camilo escreveu numa carta ao visconde de Ouguela, "Ainda não viste biografia mais atrapalhada".
A vida de Camilo dava um romance. Que o diga Aquilino Ribeiro... ou Teixeira de Pascoaes.
sexta-feira, 14 de março de 2025
terça-feira, 11 de março de 2025
E foi tudo de atrelado!...
Generosidade
Em Jangada de Pedra, o governo português manifestou uma solidariedade semelhante quando a Península Ibérica se começou a separar da Europa: enviou três betoneiras.
Não resolve nada, mas mostra compreensão e boa vontade, o que não é normal em Trump.
sábado, 8 de março de 2025
Centenário do nascimento do Prof. Lindley Cintra
Comemoraram-se, no passado dia 5 de Março, 100 anos do nascimento do Prof. Lindley Cintra, um dos mais importantes filólogos e linguistas portugueses, autor de estudos fundamentais para o conhecimento da língua portuguesa antiga e moderna. Leccionou sempre na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde tinha estudado.
Quando da crise académica, nos anos 60, assumiu publicamente a defesa de estudantes
perseguidos, o que lhe valeu episódios de prisão e de agressão policial.
Após o 25 de Abril, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade (1983) e com o grau da Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública (1988).
Como escreveu no Público um dos seus alunos, "Lindley Cintra: acima de tudo, um professor".
Visionárias
No dia 8 de Março de 2015, Maria Teresa Horta dedicou o poema Visionárias a todas as amigas do Facebook, a todas as suas leitoras, e, em geral, a todas as mulheres.
quarta-feira, 5 de março de 2025
terça-feira, 4 de março de 2025
Soirée de Máscaras no Paço da Ajuda... com serviço no bofete
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Traje de Maria Tudor |
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Traje de escocesa |
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Traje de dominó |