sábado, 28 de outubro de 2017

Os gigantes de 1867 por Eugénio de Andrade (2) - António Nobre

«Uma ou outra vez a voz insinuante de António Nobre me seduziu: foi quando descobri o singular ritmo dos seus versos - o ritmo de quem embala ao peito as próprias mágoas, que teimam em não adormecer.
Se à sua visão falta fundura, a melodia nela sobe, sobe, sem hesitações, e diz o que tem a dizer com uma comovida e dificílima naturalidade.»



«Como não reconhecer em António Nobre um mestre, um mestre da sensibilidade portuguesa?»


Eugénio de Andrade, Os afluentes do silêncio


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