sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Schubert

Schubert nasceu a 31 de Janeiro de 1797.



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Se é tão tão e tem tem tem... tem de ter algum defeito


Se está tudo tão, mas tão... e são só coisas boas, tantos sinais positivos, estamos a sair da crise, as perspectivas são as melhores, os mercados confiam... porquê a preocupação, neste momento, em despedir?


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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Perspectivas do Sol



Desejo-vos... Um lindo amanhecer.


Sons de Abril

Um programa de rádio que faz uso de gravações para efectuar uma viagem ao período de 1973 - 1976.
Testemunhas dessa época comentam/complementam a informação.
São pequenos apontamentos diários, cerca de 5 minutos, que nos conduzirão até ao 40.º aniversário do 25 de Abril.
"Os sons como suporte da memória".


RDP1, de 2.ª a 6.ª feira, às 8.20 h.

Pesquisando na página da Antena 1 (on demand), encontramos todos os programas já transmitidos.


Língua charra, ovelha churra e queijo terrincho

Foi editado, em 2 volumes, um dicionário de termos da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, resultado da pesquisa de 30 anos do escritor A. M. Pires Cabral.
Título: Língua Charra - Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Do linguajar em CH do Nordeste lembrei-me do terrincho, um saboroso queijo curado obtido do leite cru das ovelhas de raça churra da Terra Quente (também há a da Terra Fria).

Raça rústica, boa leiteira, esta ovelha distribui-se pela região, onde tem importante papel na economia.
A ordenha para o fabrico do queijo (DOP), inicia-se depois do desmame dos borregos, quando estes fazem cerca de 30 / 40 dias de vida. O borrego também é conhecido pelo mesmo nome do queijo.

E o nome do queijo virá do nome da quinta onde se terá dado, experimentalmente, ainda no século XIX, o cruzamento da ovelha churra-badana com a de raça Mondegueira - Quinta da Terrincha.


Terrincha é, igualmente, o nome por que é conhecida a ovelha churra da Terra Quente.
Sempre em CH.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Flatulências alemãs ou... E Pum!!! Lá se foi...

A produção alemã é aquela eficácia que sabemos.

Aqui na tasca, as minhas vaquinhas riram-se muito!


Pete Seeger (1919-2014)

Morreu Pete Seeger, lenda do folk americano.
Conhecido também pela sua participação em inúmeros movimentos pelo direitos cívicos, considerava que a sua música devia ser um factor de união e contribuir para a mudança do mundo.
Dizem que ainda recentemente participara em manifestações Occupy Wall Street.

Tive oportunidade, felizmente, de assistir ao seu único concerto em Portugal, no Pavilhão dos Desportos, em Dezembro de 1983.


No seu banjo lia-se a inscrição "This machine surrounds hate and forces it to surrender"


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Fantasia de Mozart

No dia do seu aniversário (27 de Janeiro de 1756).



domingo, 26 de janeiro de 2014

Se acabam as folias...

Vem aí tempo de trabalho.


Uma boa semana


Salão Nobre do Palácio da Pena restaurado

Reabilitação geral das infra-estruturas, revisão do pavimento, restauro dos revestimentos, dos lustres, dos vitrais, do mobiliário...



Parece um salão novo.


Rolhas inteligentes ou rolhas para grandes vinhos


Um produtor italiano de rolhas de cortiça desenvolveu um sistema que insere códigos individuais nas rolhas. Isso permite que os consumidores possam aceder à história dos vinhos que façam uso dessas rolhas - de que forma o podem fazer é que não está muito claro nas notícias.

O sistema é complexo e envolve a impressão de um código na rolha, várias fotografias desta e passagem da informação para uma base de dados.
Essa base pode ser completada pelas informações que as empresas vinícolas que comprarem essas rolhas quiserem: origens do vinho, colheita, castas, data de engarrafamento, etc.
Suspeitas sobre o vinho que se esteja a consumir poderão ser esclarecidas pela análise da rolha por parte empresa vinícola.

Na Universidade de Aveiro, está a ser desenvolvida uma rolha de cortiça com um chip incorporado. Esse chip é capaz de dar informações sobre o vinho (ou outro líquido) engarrafado, como as datas de produção e de engarrafamento e também um registo das variações térmicas a que foi submetido.
Estas informações podem ser lidas por aparelhos como o smartphone.

O projecto está na fase de protótipo, havendo a ideia de integrar sensores que poderão da mais informações sobre o estado das bebidas.

Estas rolhas pretendem obviar à falsificação dos vinhos de topo e as rolhas com chip agradarão, certamente, aos bebedores mais exigentes.

A partir de agora, cá em casa, quando abrir um Château Lafite Rothschild ou um Richebourg Grand Cru, posso confirmar o seu pedigree e ter a certeza absoluta que não trocaram o precioso néctar por um humilde Camilo Alves ou Abel Pereira da Fonseca.

No futuro, as rolhas (como tudo, ao que parece) também serão rastreadas por GPS.
Os produtores vinícolas e de rolhas, o ministro das Finanças e o Director Geral dos Impostos, ficarão a saber onde e quando as "grandes" garrafas de vinho são abertas.

Escreveu Carlos Drummond de Andrade:

Respeito silencioso paira sobre a toalha.
A garrafa espera o gesto, o saca-rolhas espera
o gesto que há-de ser lento e ritual.

Ergue-se o pai, grão sacerdote prende a garrafa
entre os joelhos gira regira a espira metálica
até o coração do gargalo.
Não faz esforço não enviesa não rompe a rolha
É grave, simples, de velha norma.
(...)


sábado, 25 de janeiro de 2014

Como se

Como se pudesse dizer alguma coisa
como se houvesse alguma coisa para dizer
um astro branco um astro negro
um astro de sangue
um cavalo atrás de uma árvore
tudo isto são palavras
Tudo 
para dizer a mesma sede
insaciável
para enganar o silêncio
para fugir num navio branco
Como poderemos ser dignos de existir
sem o segredo que viaja nas nuvens
sem as pedras que respiram os montes
sem as nascentes que ascendem das portas proibidas?
António Ramos Rosa


Aurora teve um menino

É o cante, é o cante!...


Carlos do Carmo canta à alentejana.


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

General Vicente de Freitas

Coincidência de ter encontrado, hoje, em Benfica, o ensaio biográfico sobre o General José Vicente de Freitas.
Nasci na praceta que tem o nome do general, à data na freguesia de Benfica (posteriormente S. Domingos de Benfica).
O seu nome era-me, pois, familiar. Com a História, aprendi que Vicente de Freitas, militar envolvido no 28 de Maio de 1926, foi o chefe de Governo - Presidente do Ministério - que chamou Salazar para a pasta das finanças. E foi afastado por este da vida política, por ter um projecto constitucional diferente.

Tinha ficado com ideia no livro quando ouvi falar do seu lançamento (Janeiro de 2011). Depois, esqueci-me.
Encontrei-o, em 2.ª mão (mas em "estado novo" e barato), em situação que me fez associar a ideia de morte e de vida. Devaneios do dia...

No início do livro, uma frase do general:
«Se os Estados têm realmente de ser fortes, o pensamento não pode deixar de ser livre!»
Obviamente, Salazar tinha de o demitir.
Tenho curiosidade em saber mais sobre esta personagem que durante muitos anos foi apenas nome da praceta onde nasci.

Do google maps, a imagem está fraquinha
A casa era a que tem o tapete na varanda


Yuri Bashmet

Schubert no 61.º aniversário de Yuri Bashmet

Martha Argerich - piano e Yuri Bashmet - viola



Memórias

Há dias em que as memórias não descolam.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Manet - comemorar com cerejas

Édouard Manet nasceu a 23 de Janeiro de 1832, em Paris.



O rapaz das cerejas, Museu Calouste Gulbenkian























Com o dinheiro dos outros eu também era capaz


«Não são ladrões apenas os que cortam as bolsas.
Os ladrões que mais merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e as legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, pela manha ou pela força, roubam e despojam os povos.
Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam correndo risco, estes furtam sem temor nem perigo.
Os outros, se furtam, são enforcados; mas estes furtam e enforcam.»
Padre António Vieira, O Sermão do Bom Ladrão


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Bolseiros de investigação em protesto



Quando num dia de chuva se reúnem cerca de mil pessoas a manifestarem-se contra as políticas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em Lisboa - Portugal, não deixa de ser significativo.

A redução das bolsas de doutoramento é de cerca de 50%, enquanto nas de pós-doutoramento ronda os 70%.  
Mais de 5 mil pessoas deixam de ter capacidade de continuar as suas linhas de investigação.
O que a investigação científica avançou, sobretudo a partir da década de 1990, ameaça recuar salazarentemente - com perseverança, voltaremos à cauda da Europa. Destruir não custa muito e é mais barato.
O Ministro da Educação e da Ciência está desaparecido.

Pode ler aqui:


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Claudio Abbado

Um dos grandes maestros, Claudio Abbado, morreu hoje, aos 80 anos.

Entre as grandes orquestras que dirigiu conta-se a Orquestra Filarmónica de Berlim, com a curiosidade de ter começado a trabalhar com a orquestra em Novembro de 1989, quando da queda do Muro.

Maestro ao trabalho:





Mozart (Requiem), em Agosto de 2012


domingo, 19 de janeiro de 2014

Paul Cézanne



Auto-retrato de Cézanne, nascido em Aix-en-Provence, a 19 de Janeiro de 1839.

«Insisto sempre no seguinte: o pintor deve dedicar-se inteiramente ao estudo da natureza e esforçar-se por produzir quadros que sejam lições. As conversas sobre arte são quase inúteis. O trabalho que leva à realização de um progresso no nosso ofício é uma compensação suficiente por não sermos compreendidos pelos imbecis.
O literato exprime-se com abstracções, ao passo que  o pintor concreto o faz por meio do desenho e da cor, suas sensações, suas percepções. Não somos nem escrupulosos demais, nem sinceros demais, nem submissos demais à natureza; mas somos mais ou menos senhores do nosso modelo e sobretudo dos nossos meios de expressão.»
Extracto de carta de Paul Cézanne a Émile Bernard, datada de 26 de Maio de 1904.


Pelo Museu Gulbenkian

Uma viagem por 5000 anos de História, de arte e de génio humano.
O Museu abriu em 1969, ano do centenário do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian, o seu mentor. "Só o melhor me convém", dizia.

Sem a Crónica dos Bons Malandros...









... mas com a ideia de que talvez leia "os Gulbenkians" de José Rodrigues dos Santos.


O sorriso de Eugénio de Andrade



Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade, O Outro Nome da Terra

Eugénio de Andrade nasceu a 19 de Janeiro de 1923.


Dia de passeio

Pela Marginal, em Carcavelos e Paço d'Arcos, ouvindo a música (em sentido contrário).







sábado, 18 de janeiro de 2014

Festival do Peixe do Rio de 2014 promete...

Estão criadas todas as condições para que o Festival do Peixe do Rio, a ter lugar no Pomarão (Mértola), seja um sucesso.


Os peixes andarão estupidamente felizes e o haxixe poderá vir a tornar-se outro ex-libris das ervas aromáticas alentejanas, a par do poejo e da hortelã-da-ribeira.

Para além de rifar automóveis em directo na TV, o Governo também se podia dedicar ao comércio da droga apreendida. Seria rentável... 


Tipos de relvado

JJ - (...) De qualquer maneira, este campo também está muito complicado...
Repórter - O relvado é novo...
JJ - O relvado é novo... É novo, mas... está complicado, muito... cansa muito, é um relvado tipo... tipo... Não sei qual é o tipo, não conheço a relva.


Jorge Jesus entrevistado na TVI, após o jogo Benfica - Leixões.

Este relvado cansa muito

Ainda a granizada de ontem

O que também se chama uma saraivada.
E depois de ouvir o granizo (ou saraiva) bater nas janelas, percebe-se facilmente porque se fala em saraivada de balas.

Parede - Rua Machado dos Santos
S. Domingos de Benfica (Estrada de Benfica -
em frente ao Largo Conde de Bonfim) como nunca vi

Para as crianças foi um divertimento

Na Parede, havia quem não tivesse roupa adequada
Desnuda-se a verdade


O Cacilheiro







Lá vai no Mar da Palha o Cacilheiro,
comboio de Lisboa sobre a água:
Cacilhas e Seixal, Montijo mais Barreiro.
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.



Poema de José Carlos Ary dos Santos, que morreu em 18 de Janeiro de 1984.


Mortos em debandada

Em texto de rodapé, a TVI 24 acaba de informar a existência, na Índia, de "18 mortos em debandada".

Para onde terão debandado? Não podem ir longe.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Na Parede esteve assim...

Já tinha passado a borrasca

Lá fora e na janela

Os miúdos é que se divertiram

Pegadas
Lá ao longe...
P.S. - Esta fotografia é a cores...


Maria João Pires candidata aos Grammy

É uma nomeação um pouquinho mais discreta do que a do Ronaldo à Bola de Ouro...

Maria João Pires foi nomeada para os Grammy na categoria de "Best Classical Instrumental Solo", pela interpretação de duas sonatas de Schubert.

É a sua segunda nomeação para os Grammy (a primeira foi em 2009).
No próximo dia 26 saberemos o resultado.




Socialista... mas sem ideologia

«O discurso triunfal de François Hollande na terça-feira, anunciando que "não tem ideologia", é um "realista" e um "patriota" é um marco simbólico da inutilidade em que se transformaram os socialistas europeus. O programa contra a austeridade com que Hollande ganhou as eleições francesas já tinha sido enfiada num saco e atirado ao rio. Desde terça-feira, o Sena está cheio de cadáveres de socialistas. Morreram todos às mãos do pensamento único da inevitabilidade emitido a partir de Berlim, com grandes apoios em importantes capitais, no sistema financeiro que nos levou à crise e na Comissão Europeia. A conferência em que Hollande se proclamou "sem ideologia" mostrou ao mundo para que serve um socialista a governar o segundo país mais forte da União Europeia: é igual a um tonitruante zero.»
Ana Sá Lopes, i, 17 de Janeiro de 2014

Mais radical do que meter o socialismo na gaveta!



Edição de D. Quixote em papel de cortiça

Em 1605, dizem que a 17 de Janeiro, foi editada a 1.ª parte de D. Quixote de la Mancha, "el ingenioso hidalgo" ou "Cavaleiro da Triste Figura".

Para comemorar o 3.º centenário da sua publicação, um editor catalão, Octavio Viader, resolveu imprimir aquela que será a mais rara edição (ou uma das mais raras) do clássico da literatura espanhola.
A casa Bender de Sant Feliu de Guixols abasteceu o impressor do papel necessário. E foi sobre finas folhas de papel de cortiça que, em 1905-1906, se imprimiram as aventuras de D. Quixote.


Os 2 volumes dos 52 exemplares editados em papel de cortiça
arrumavam-se num estojo forrado a pele.

Os desenhos são do arquitecto modernista Domènech i Montaner.

O primeiro exemplar foi destinado ao rei Afonso XIII.



O gótico usado na impressão foi criado em 1904, propositadamente para o efeito

A procura pelos bibliófilos daria lugar a novas edições.

Ex-libri da tipografia de Octavio Viader