quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Porto - A Foz de Raúl Brandão


«Esta Foz de há cinquenta anos, adormecida e doirada, a Cantareira, no alto o Monte, depois o farol e sempre ao largo o mar diáfano ou colérico, foi o quadro da minha vida. Aqui ao lado morou a minha avó; no armário, metido na parede como um beliche, dormiu em pequeno o meu avô, que desapareceu um dia no mar com toda a tripulação do seu brigue, e nunca mais houve notícias dele.»
Raúl Brandão, Memórias

Casa onde nasceu Raúl Brandão, na rua que hoje tem o seu nome

Lápide que assinala o facto
(mas o pessegueiro bravo já não floresce)
«Sou capaz de te dizer qual o tom róseo de certos dias, quando o pessegueiro bravo encostado ao muro floresce.»
Raúl Brandão, Memórias




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