quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Camilo sai, Camilo fica

 


11 anos depois da inauguração da estátua, no largo fronteiro à antiga Cadeia da Relação, no Porto - ver aqui -, 37 "ilustres cidadãos" (assim designados por Rui Moreira) pedem a sua remoção, invocando critérios de gosto e de moral na petição que assinam.
Outro grupo de cidadãos, quiçá não menos ilustres, respondeu com nova petição: querem que Camilo ali permaneça.

Pelo lado da moral, dou o meu contributo com uma sugestão: deixar o par parcialmente envolvido pelo invólucro em que chegou ao local para ser colocado no pedestal.
O que se passa por debaixo dos panos não é da nossa conta!


Como cantava Ney Matogrosso,
O que a gente faz
É por debaixo dos panos
Prá ninguém saber
É por debaixo dos panos

Na perspectiva higiénica, será de repensar a localização da estátua: se compararmos a foto da estátua quando da sua colocação e na actualidade, verificamos a olho nu que a passarada está-se ... para o Camilo, tanto como a grande maioria dos jovens, que não tem (e duvido muito que chegue a ter) bagagem cultural para a sua leitura (e isso eu acho mais preocupante...).



2 comentários:

  1. A tentativa de remover a extraordinária obra de arte que é a Estátua de Camilo – feita com um bom gosto primoroso – da autoria do Escultor, Francisco Simões, insere-se na política de cultura do cancelamento que tem vindo a ser praticada pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», que pretende perseguir e destruir a História, Identidade, Tradições, e Costumes, da Cidade do Porto e dos Portuenses.

    Junte-se a isto a inveja e o ódio a todo o notável legado que o Presidente Rui Rio deixou na Cidade Invicta e aos Portuenses, durante a sua Governação Autárquica, por parte do Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» e os partidos que o apoiam (PS, CDS, BE, PCP, CH, IL, L, PAN, e a facção liberal/maçónica do PSD).

    No que toca à Cultura – e infelizmente em muitas outras áreas – o Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» dedicou-se desde 2014 até à presente data a destruir todo o trabalho de recuperação, desenvolvimento, e impulso, levado a cabo pelo Presidente Rui Rio no âmbito da política Cultural da Cidade, que, resgatou e devolveu a Cultura aos Portuenses e com qualidade.

    É preciso relembrar que em 1860 dava entrada na Cadeia da Relação, este monumental edifício aqui edificado no Largo Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco, e a escritora Portuense, Ana Plácido, mandados prender pelo tirânico regime liberal/maçónico imposto a Portugal contra a vontade dos Portuenses e demais Portugueses, pelo golpe de Estado de 1820, acusados da prática de adultério.

    Esta forte e bela Estátua que ali foi colocada representa esse acontecimento e o Amor natural, entre um Homem e uma Mulher, a sua firmeza contra o ressabiamento e inveja de outros, e a força que é preciso ter quando se é preso, privado da sua liberdade e dignidade, por simplesmente se amar.

    O coro de virgens ofendidas, hipócritas, que se levantou e tem a sua representatividade no Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», acusa uma escultura de ser «…um exemplar mais ou menos pornográfico…», «…objectificação da mulher…», que deve «…ficar nas reservas municipais…», no entanto, fazem silêncio e não se insurgem quando o Executivo promove o homossexualismo, provavelmente com o dinheiro dos Portuenses que financia o Orçamento Municipal, e contra a vontade dos mesmos, em clara violação da Constituição da República de Portugal.

    As virgens ofendidas de hoje e de ontem, não gostam daquilo que são, têm nojo do que vêem quando se olham ao espelho, e deixando-se consumir pelas suas frustrações e complexo de inferioridade, tentam assim justificar os seus traumas pessoais.

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  2. Camilo merece-me apreço. Pessoalmente, não considero a estátua uma extraordinária obra de arte, mas não me parece fazer sentido a petição dos 37 "ilustres" e, muito menos, o impulso inicial de Rui Moreira para remover a estátua.
    Gosto da cidade do Porto, mas não sou munícipe portuense, pelo que estou longe de muitas das questões que levanta quanto à sua gestão camarária.
    Quanto ao "tirânico regime liberal/maçónico imposto a Portugal contra a vontade dos Portuenses e demais Portugueses, pelo golpe de Estado de 1820"... isso "são outros quinhentos": a minha opinião é completamente diferente. Mas falar disso de forma "construtiva" (digamos assim) obrigar-me-ia a despender tempo que por estes dias não tenho.
    Cumprimentos

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