Armas - Negócio e mentalidade

«As armas de fogo são o principal instrumento de morte nos EUA e isso é resultado de uma tolerância da nossa cultura em relação às armas de fogo.» (Lyndon Johnson, Presidente dos EUA entre 1963 e 1969).

Nos Açores dizem que há mais vacas do que habitantes, nos Estados Unidos há mais armas.

Prefiro as vacas!

O direito ao uso e porte de arma está previsto na Segunda Emenda da Constituição (1787). 
As leis variam de estado para estado. Alguns estados tomaram medidas para proibir ou regular estritamente a posse de armas semi-automáticas. Outros eliminaram amplamente as restrições sobre quem pode ser portador de arma. O governador do Texas, Greg Abbott, sancionou uma "lei de transporte sem permissão" (2021), que permite que os residentes do estado possuam armas de fogo sem licença ou autorização. Texas, o estado onde aconteceu o massacre das 19 crianças e duas professoras, esta semana. 

Seria mais higiénico o governador estar entre as vítimas.

 

A National Rifle Association continua a ser o lóbi de armas mais poderoso nos Estados Unidos, com um orçamento substancial para influenciar os membros do Congresso na política de armas.
Também existe o lóbi rival do controle de armas, mas esse tem muito menos recursos, certamente porque não vende armas. 

O negócio das armas rende mais!

A ONU confirmou a morte de, pelo menos, 4.031 civis na guerra da Ucrânia. O direito internacional considera que os ataques perpetrados contra civis num conflito constituem crimes de guerra. 

Falando o Grande Líder do Ocidente em tragédia a propósito da morte dos civis ucranianos (e é-o!), como olhará para os mais de 6 mil civis mortos por armas de fogo que já houve este ano no EUA?