quarta-feira, 14 de março de 2018

Keep talking

No dia da morte de Stephen W. Hawking, o cientista que se terá tornado mais conhecido pela sua longa sobrevivência a uma doença degenerativa, vencendo barreiras, nunca desistindo de fazer investigação, de escrever obras de divulgação e de participar em conferências nas mais prestigiadas universidades do mundo inteiro, passando uma boa parte da sua vida a viajar.

«À excepção de ter tido o azar de contrair a doença e Gehrig ou neuropatia motora, tenho sido afortunado em quase todos os outros aspectos. A ajuda e o apoio da minha mulher Jane e dos meus filhos Robert, Lucy e Timmy, fizeram com que fosse possível levar uma vida razoavelmente normal e ter uma carreira bem sucedida. Também tive a sorte de escolher física teórica, porque tudo é feito mentalmente. Por isso, a minha incapacidade não tem constituído uma verdadeira objecção. Os meus colegas cientistas têm dado, sem excepção, uma boa ajuda.»
Stephen Hawking, Breve História do Tempo 
(1987 - 1.ª ed. portuguesa em 1988)

Há a curiosidade de Stephen Hawking se sentir fortemente identificado com Galileu, "em parte devido à coincidência de ter nascido exactamente trezentos anos depois da sua morte!" (8 de Janeiro de 1942) e de ter ocupado, na Universidade de Cambridge, a cátedra que pertenceu a Newton.


«Speech has allowed the communication of ideas, enabling human beings to work together to build the impossible. Mankind's greatest achievements have come about by talking, and its greatest failures by not talking. It doesn't have to be like this. Our greatest hopes could become reality in the future. With the technology at our disposal, the possibilities are unbounded. All we need to do is make sure we keep talking.»
Stephen Hawking




Stephen Hawking voltaria a estar presente, com palavras do mesmo texto, noutra composição dos Pink Floyd: Talkin' Hawkin', de The Endless River.


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