quarta-feira, 21 de junho de 2017

“I love the smell of napalm in the morning”


É difícil suportar as reportagens dos incêndios, sobretudo as televisivas, aquelas em que a ignorância, a estupidez e a falta de escrúpulos de alguns ditos jornalistas vem ao de cima.

É difícil suportar tantos comentadores especialistas - passem-lhes uma mangueira para as mãos!

É difícil suportar notícias fantasiosas e os comentários consequentes nas redes sociais, para além dos comentários desconsequentes de quem, devendo ter dois palmos de testa, acredita na primeira patranha que lê, ouve ou vê.

É difícil suportar a filha da putice de determinados artigos jornalísticos de pretensos jornalistas, como o Godofredo Asdrúbal, perdão, o Sebastião Pereira, esse portentoso jornalista, no El Mundo...



... que o Observador, o Expresso, a SIC, etc. reproduzem...


... sublinhando, objetiva e desinteressadamente, as profecias políticas.

Se uma geringonça incomoda muita gente, a possibilidade de duas geringonças incomoda muito mais!...

A não ser que tudo isto seja culpa dos serviços secretos russos...
Ou do calor do Verão!


2 comentários:

  1. penso que todos esses comentários deveriam ser espalhados por todo o ano para exigirem medidas concretas de proteção de florestas pessoas e animais no ano seguinte,
    mas em pouco tempo deixa de ser noticia e o sofrimento das pessoas e a destruição do património fica coberto pelo silencio das cinzas

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  2. As características da comunicação nos dias de hoje provocam este fenómeno do reduzido prazo de validade da informação e o do esquecimento rápido.
    A própria discussão política sobre estes acontecimentos sofre do mesmo mal - é o aproveitamento demagógico do momento (que terá sido retardado, neste caso, pela intervenção rápida e apaziguadora do Presidente).
    É necessário ouvir quem percebe do(s) assunto(s) e compreender que há motivos históricos, sociológicos, financeiros, políticos... (para além das alterações climáticas) que explicam estes acontecimentos. E as políticas em relação à floresta têm de ser consensualizadas e prolongadas no tempo - os resultados só se vêem a longo prazo. Mas o tempo lento não é o da comunicação social "instantânea" que rivaliza com as redes sociais.
    Grande parte da comunicação social assim como dos comentários nas redes sociais são de uma confrangedora pobreza mental.
    Para o ano voltaremos ao mesmo assunto...

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