quinta-feira, 7 de abril de 2016

Já não há bengalas como antigamente...


«Até aos Olivais, não cessou de ruminar coisas vagas e violentas que faria para aniquilar o Dâmaso. No seu amor não haveria paz, enquanto aquele vilão o andasse comentando sordidamente pelas esquinas das ruas. Era necessário enxovalhá-lho de tal modo, com tal publicidade, que ele não ousasse mais mostrar em Lisboa a face bochechuda, a face vil... Quando o coupé parou à porta da quinta, Carlos decidira dar bengaladas no Dâmaso, uma tarde, no Chiado, com aparato…»
Eça de Queirós, Os Maias

Mas há dificuldade em compreender a cultura de finais de 1800...


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