terça-feira, 26 de abril de 2016

Epígrafe

A sala do castelo é deserta e espelhada.

Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?...
Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada,
A cor morreu - e até o ar é uma ruína...
Vem de Outro tempo a luz que me ilumina -
Um som opaco me dilui em Rei...

Mário de Sá-Carneiro por João Abel Manta
Mário de Sá-Carneiro suicidou-se, em Paris, a 26 de Abril de 1916.

"Morro à míngua, de excesso"


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