quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Caminhamos para a perfeição




Cavaco Silva recebeu 7 banqueiros, vai receber 7 economistas e as delegações dos 7 partidos com representação parlamentar.

O número 7 corresponde, entre muitas outras coisas, aos 7 graus de perfeição.
«Sete designa a totalidade das ordens planetárias e angélicas, a totalidade das moradas celestes, a totalidade da ordem moral, a totalidade das energias e principalmente na ordem espiritual. (...) Simboliza um ciclo completo, uma perfeição dinâmica. Cada período lunar dura sete dias (...)
O número sete é característico do culto de Apolo; as cerimónias apolíneas celebravam-se no sétimo dia do mês. Na China, também, as festas populares tinham lugar num sétimo dia. O sete aparece em inúmeras tradições e lendas gregas: as sete Hespérides, as sete portas de Tebas, os sete filhos e sete filhas de Níobe; as sete cordas da lira, as sete esferas, etc. Há sete emblemas de Buda. As circum-ambulações de Meca compreendem sete dias. Encontra-se expresso no hexograma, se contarmos o centro. A semana tem seis dias activos, mais um dia de repouso, representado pelo centro; o céu tem seis planetas (no cômputo antigo) estando o Sol no centro; o hexagrama tem seis ângulos, seis lados ou seis pontas de estrelas, com o centro desempenhando o papel de um sétimo; as seis direcções do espaço têm um ponto mediano ou central, que dá o número sete. Simboliza a totalidade do espaço e a totalidade do tempo.
Associando o número quatro, que simboliza a Terra (com os seus quatro pontos cardeais) e o número três, que simboliza o céu, sete representa a totalidade do universo em movimento.
O septenário resume também a totalidade da vida moral, adicionando as três virtudes teologais, a fé, a esperança e a caridade e as quatro virtudes cardeais, a prudência, a temperança, a justiça e a força.
As sete cores do arco-íris e as sete notas da gama diatónica revelam o septenário como um regulador das vibrações, das quais várias tradições primitivas fazem a própria essência da matéria.
(...) Tendo criado o Mundo em seis dias, Deus descansou no sétimo e fez dele um dia santo: o sabbat não é, portanto, verdadeiramente um descanso exterior à criação, mas o seu coroamento, a sua conclusão na perfeição.»
Dicionário dos Símbolos




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