«O que os gregos chamaram razão abarca o pensamento constituído por ideias, assim como designa uma certa classe de actos emocionais como a bondade, o amor, o arrependimento que engloba o sentimento superior da culpa, sem a qual os grandes passos da humanidade não teriam sido dados. Quer dizer: a culpa é o centro dos actos humanos no qual o espírito se manifesta. É pela culpa, como excitante e fundador da pessoa, que o homem ascende aos chamados centros psíquicos e às suas funções do conhecimento como ser espiritual.»
Agustina Bessa-Luís, prefácio de O Triunfo do Amor Português de Mário Cláudio (2004)
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