quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Lugares imaginários

A literatura ultrapassa os obstáculos do tempo e do espaço. Nos livros ou através dos livros viajamos sem limites.
Sou viajante de sofá, melhor, de cama ou de praia, dois dos sítios onde mais gosto de ler, melhor ainda, sou duplamente viajante - do comboio e do barco, no nomadismo diário do casa-escola-casa, e dos livros que me acompanham.

Para nos orientarmos no imaginado, termos um guia de viagem, foi editado em Portugal o Dicionário de Lugares Imaginários, um verdadeiro atlas da imaginação.
Não acrescenta, mas organiza a informação essencial de cerca de 1200 lugares da criação literária - 1000 páginas.

Como diz Alberto Manguel, um dos seus autores (aquele que está vivo, Gianni Guadalupi já morreu), o dicionário não inclui céus, infernos, mundos paralelos ou lugares verdadeiros disfarçados.


«Viajar com a literatura é ir além do aspecto tangível dos lugares físicos que conhecemos e vemos nos mapas. A viagem não é apenas uma deslocação no espaço. é mental também.»

Terra do Nunca

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