domingo, 17 de novembro de 2013

Os amigos que perdoem a minha indolência

Meu caro Lopes Graça

Perdoe-me a demora com que lhe remeto os seus papéis. Trazia na mala tanta papelada, e toda ela tão baralhada, que a minha indolência tem vindo adiando até hoje o trabalho de remexer aquilo... Bem sei que Você não tem que ter consideração alguma pela minha indolência, nem a mim me cabe o direito de o fazer vítima dela. Enfim... perdoe-me. Estimo que Você passe as suas férias o melhor possível. Eu por cá me vou entretendo com o mar, o rio, o sol, o vento e outras maravilhas da Mãe Natureza.

Até Coimbra, um abraço do José Régio 


O meu estado de indolência dominical leva-me a aproveitar o pedido de desculpas de José Régio e a fazê-lo meu.
Eu não diria melhor.



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