sábado, 13 de julho de 2013

As aventuras de Shackleton - com o inimigo por perto

Numa das expedições de Ernest Shackleton à Antárctida, terá sido na 2.ª que comandou, em 1914, que tinha como objectivo atravessar o continente a pé, o seu navio – o Endurance – ficou retido no gelo, chegando ao ponto de ser esmagado pela pressão e de se afundar.
Seis homens dessa expedição embarcaram num bote a remos para procurarem socorro. Depois de enormes dificuldades, impossíveis de narrar em meia dúzia de linhas, o socorro chegou... uns meses depois.
Incrível que nenhum dos 27 homens tenha morrido.
Há quem afirme tratar-se da maior história de sobrevivência humana.  Há reportagem fotográfica, deu origem a livros e a filmes.

Só cheguei a Shackleton por acaso, a propósito de uma entrevista do cientista Adriano Henriques à revista Ler (n.º 125, Junho de 2013), em que refere esta história, pela sua admiração em relação aos exploradores, por desejarem sempre ir mais longe.
Aí aludiu à história de Shackleton, nomeadamente porque, embarcando este no bote a remos para ir em busca de socorro, escolheu para o acompanhar o seu imediato, uma pessoa com quem tinha fortes conflitos. Como diz Adriano Henriques: «Se calhar é daí que vem aquela ideia de “mantenha os seus amigos perto mas os seus inimigos ainda mais perto”...».
Por acontecimentos recentes, lembrei-me desta última frase. Também há a outra: "dormir com o inimigo".
E não pensava ir mais longe.
Mas ao procurar informar-me melhor sobre Ernest Shackleton, entrei num mundo de aventuras, ainda por cima bem documentadas.



Neste site encontra muitas informações e uma série de ligações a documentários e filmes. 


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