«Chegam os dias de Inverno, e aquela voz colérica, que ouço desde pequeno, engrossa e mete medo. É um rebramir que acaba sempre na mesma nota profunda - u-u-u -, que entra pela terra e pelas almas dentro. Andam enrodilhados no ar farrapos de nuvens e espuma, que o vento cospe para o alto.»
Raúl Brandão, Os pescadores
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