terça-feira, 8 de maio de 2012

O efeito borboleta de Hollande

François Hollande fez a sua campanha apresentando algumas ideias que contrariavam o dogma de Merkel e Sarkozy.
Criou-se A Ideia de que "as coisas" com F.H. seriam (serão?) diferentes.
F.H. venceu as eleições. Ainda não tomou posse, mas A Ideia tem vindo a ganhar força. E com base nela muita gente fala do que vai ser a presidência francesa, do que vai ser a Comunidade Europeia, do que vai ser a resolução da crise europeia, do que vai ser a resolução da crise portuguesa...
Mário Soares já deu orientações para o PS soltar o grito do Ipiranga. Até aconselhou a que haja calma na tomada da Bastilha. António José Seguro já se sente vencedor.
A Ideia avança...
Cautelosamente, o PSD reagiu, fazendo notar que está próximo do PS, que nunca esteve longe, que partilham preocupações e perspectivas quanto ao crescimento, que há sintonia de posições...

A vontade de mudar a realidade é tão grande que A Ideia está a tornar-se uma realidade virtual.
Já vivemos com os pés n'A Ideia.
É o efeito borboleta provocado pelo bater de asas de Hollande.

Gedeão e Sebastião tinham razão:
"O sonho comanda a vida"
                          (António Gedeão)

"Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e do que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos."
Sebastião da Gama, Pelo Sonho é que Vamos


Sem comentários:

Enviar um comentário