quarta-feira, 18 de abril de 2012

Antero


«quando a glória passada já não pode encobrir o ruinoso do edifício presente, e se afunde a Península sob o peso dos muitos erros acumulados, então aparece franca e patente por todos os lados a nossa improcrastinável decadência. Aparece em tudo; na política, na influência, nos trabalhos da inteligência, na economia social e na indústria, e como consequência de tudo isto, nos costumes.»
Antero de Quental,
Causas da decadência dos povos peninsulares nos últimos três séculos
(discurso pronunciado a 27 de Maio de 1871, na Sala do Casino Lisbonense)


O banco do suicídio de Antero,
sob a âncora da Esperança

Antero, o filósofo, revolucionário republicano e socialista, visionário, escritor (poeta, ensaísta...), que privou, entre outros, com Eça de Queirós, Guerra Junqueiro, Oliveira Martins, José Fontana e Ramalho Ortigão, que viveu entre Ponta Delgada, Lisboa e Vila do Conde, que se formou em direito na Universidade de Coimbra, que se matou com dois tiros, a 11 de Setembro de 1891, num banco de jardim junto ao Convento da Esperança, na mesma cidade em que nascera - Ponta Delgada - a 18 de Abril de 1842, razão porque o Google o lembrou hoje.

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