terça-feira, 13 de março de 2012

Dar à tramela

No preâmbulo deste blog expresso o desejo de que ele, como ponto de permanente reencontro, "vá servindo para dar à tramela".
Foi o meu apreço pela expressão "dar à tramela", de açoreano uso e tão ao meu gosto, que me auto-pressionou a empregá-la.
Mas reconheçamos que nos dias de hoje, em que mal nos sobra tempo para reparar no sorriso das vacas, já não são tantos os blogs que se prestam para o acto trameleiro mais imediato e directo, superados por outros canais de portas bem mais abertas que esta tasca e bem mais frequentados, cheios de links e likes.

Apesar da pretensa (e necessária?) actualidade, aqui o tempo corre mais devagar e o administrador controla o processo ao seu ritmo. E esse ritmo, contra a corrente, é o da pastagem e o do sorriso das vacas. O que me agrada!
E, nestes pressupostos, ter um arquivo organizado é uma vantagem. Acho que tenho alma de arquivista. Mas uma alma que gosta de reparar no sorriso das vacas.

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