segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Agora que o dia se acaba

recordar o dia a nascer
Nascer do dia no rio Tejo

Continua a dar-me em cada manhã
a revelação das mãos, os peixes vermelhos
as ribeiras amansadas pelas buganvílias,
os rituais de preguiça
a urze vigilante.

Eu vivo aqui
no desenho mais alto da Ilha
temente de muitos caminhos
por onde a água pode sumir-se.
Teresa M. G. Jardim


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