sábado, 22 de janeiro de 2011

O espião de D. João II

A Fátima enviou a mensagem "O teu livrinho é viciante".
Pois é. Por isso é que eu não largava o espião. E tive pena que o livro acabasse.

Romance histórico de Deana Barroqueiro, que ficciona as aventuras de Pêro da Covilhã, personagem com "qualidades e talentos comparáveis aos de um James Bond e Indiana Jones, reunidos num só homem" (como publicitava a editora do livro).

Sem menosprezar a riqueza narrativa e o cuidado linguístico, atento à época e à origem beirã de Pêro da Covilhã, o que mais me impressionou neste livro, foi o rigor da pesquisa que se adivinha por detrás da escrita, enriquecendo uma aventura já por si fascinante.

3 comentários:

  1. Caro Carlos C

    Embora com muito atraso, porque só agora vi o seu post, venho agradecer-lhe a gentilíssima crítica ao meu livro. Procuro de facto recriar com muito cuidado os ambientes e os costumes dos lugares e povos vistos pelos meus personagens, para que o leitor se sinta lá; por isso cada livro me leva pelo menos 2 anos a escrever, a maior parte do tempo é dedicada à pesquisa que é mesmo brutal. A minha gratidão, portanto, por ter apreciado esse aspecto. É como se me atribuísse um prémio.

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  2. Eu é que lhe agradeço. Em primeiro lugar, pelo livro e pelo prazer da sua leitura. Não o larguei durante uns dias - deixa-nos, de facto, agarrados. Depois, pela atenção a um post num despretensioso blog, mais frequentado por desabafos do que por leitores, e pela amabilidade do comentário. Retribuiu-me o prémio (e de que maneira!). Por coincidência, exactamente um ano após o primeiro post. Obrigado.

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  3. Parabéns atrasados! Feliz Aniversário ao Permanente reencontro. A propósito, partilho por completo das características, dos gostos e desgostos do seu perfil. Um abraço.
    Deana Barroqueiro

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