sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

1.º Ministro inglês optimista com a entrada do Reino Unido na CEE

«It is going to be a gradual development and obviously things are not going to happen overnight.
But from the point of view of our everyday lives we will find there is a great cross-fertilisation of knowledge and information, not only in business but in every other sphere.
And this will enable us to be more efficient and more competitive in gaining more markets not only in Europe but in the rest of the world.»


O Primeiro-ministro inglês, do Partido Conservador, estava optimista com a entrada do Reino Unido na Comunidade Económica Europeia.

Estávamos a 1 de Janeiro de 1973. 
Eu não passava de uma imberbe criatura que nem sabia o que era a CEE.

Edward Heath, Primeiro-ministro britânico, assina o
tratado de integração do Reino Unido - 22 de Janeiro de 1973

Na transição de 1972 para 1973, a Union Jack foi içada na sede da CEE, em Bruxelas e as celebrações foram grandes.
Naquele princípio de Janeiro, os títulos dos jornais ingleses davam conta do entusiasmo com que era encarada a admissão.



Steeleye Span nas comemorações da entrada do Reino Unido na CEE

Os Steeleye Span foram uma das bandas que actuaram no Royal Albert Hall para assinalar a entrada do Reino Unido na CEE, Mercado Comum, como então se dizia.

Os Steeleye Span com o Primeiro-ministro inglês Edward Heath,
na altura do concerto (1 de Janeiro de 1973)


Possivelmente, cantaram esta canção de Natal, que se pensa ser do século XVI.
Foi a primeira canção que conheci dos Steeleye Span. Não sabia o que era a CEE, mas já cheirava a música que me suporta.


Hoje, talvez fosse mais adequado lembrar All the Hard Times of Old England, canção que gravaram em 1975.




segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Libertação de Auschwitz (27 de Janeiro de 1945)

«Viajámos até aqui nos vagões selados; vimos partir em direcção ao nada as nossas mulheres e as nossas crianças; reduzidos a escravos, marchamos mil vezes para trás e para diante, numa fadiga muda, já apagados nas almas antes da morte anónima. Não temos regresso. Ninguém deve sair daqui, pois poderia levar para o mundo, juntamente com a marca gravada na carne, a terrível notícia do que, em Auschwitz, o homem teve coragem de fazer ao homem.»
Primo Levi, Se isto é um homem


domingo, 26 de janeiro de 2020

Jacqueline du Pré

Jacqueline du Pré nasceu a 26 de Janeiro de 1945.




3 em 1

Numa pesquisa por "Baía do Seixal", dei com esta pérola.


Vasco da Gama não partiu do Seixal para a sua viagem - há quem insista, sem qualquer prova, na construção das embarcações dos descobrimentos no Seixal. Eu até gostava, porque daria um outro... glamour à baía.

À excepção da Bérrio, não eram caravelas as outras 3 embarcações que fizeram a viagem de descobrimento do caminho marítimo para a Índia. As duas principais embarcações eram as naus S. Rafael (comandada por Paulo da Gama) e S. Gabriel (comandada pelo próprio Vasco da Gama).

Ainda não há seis séculos que a viagem se realizou - faltam 77 anos para perfazer os ditos séculos. Ainda é muito tempo.


sábado, 25 de janeiro de 2020

Quando há dinheiro...


Qual o espanto? Ela é banqueira, política (ou filha de político) e empresária. 
No princípio (ou em princípio), há a solidariedade interpares.
Quando as coisas correm mal... começa o ano dos ratos (ou da fuga dos ditos).

André Carrilho - Luanda Licks (DN de hoje)


Os poderes maiores


«(...) e esqueçam o “consórcio de jornalistas”, que não passam de meros instrumentos de outros poderes maiores, que estão em Davos e noutros sítios assim, como se viu no caso dos “Papéis do Panama”»


segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Um dia o sistema ainda vai abaixo...

Não me lembro de alguma vez ter visto tanto pudor relativamente às origens do dinheiro de um grande capitalista.
Mas há alguma novidade?
Estavam todos distraídos?
Oh, ingenuidade!


Tantas preocupações relativamente às origens do dinheiro dos grandes negócios, se levadas às últimas consequências, farão a sociedade capitalista entrar num processo autofágico.

Alguém põe a mão no fogo por um processo - um que seja! - de acumulação de capital?

Acho que estamos a ser testemunhas de uma guerra de grupos financeiros/económicos.


Fellini nasceu há 100 anos

Uma das figuras maiores do cinema mundial, um "orquestrador de sonhos".


"A melhor parte do dia é quando vou para a cama. Adormeço e a festa começa." 
Federico Fellini (1920-1993)


domingo, 19 de janeiro de 2020

A luz do fim de tarde

Da minha janela



Há quanto tempo eu não via o Bugio e S. Julião sem gruas à frente!...


O silêncio

Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,

e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,

quando azuis irrompem
os teus olhos

e procuram
nos meus navegação segura,

é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,

pelo silêncio fascinadas.

Eugénio de Andrade (nascido a 19 de Janeiro de 1923)

Eugénio de Andrade desenhado e pintado a café por Artur Bual

sábado, 18 de janeiro de 2020

Em grande!

Portugal no Europeu de Andebol.
Surpreende tanto que nem a RTP passa qualquer jogo e Portugal está já na 2.ª fase da prova, tendo derrotado duas potências do andebol - a França e a Suécia.




P.S. - Na capa de A Bola de hoje, descubram "Onde está Wally?" - o nosso Wally é a notícia da vitória de Portugal sobre a Suécia.



Igreja de Santa Clara (Porto)

Começaram as visitas guiadas às obras de conservação e restauro da Igreja de Santa Clara (Porto).



A Igreja de Santa Clara é, para mim, a mais bonita das igrejas do Porto e das mais bonitas do país.
Como podem ver...












NB Cultura

O NB (Novo Banco) Cultura publicitou as suas colecções e biblioteca, de uma enorme riqueza.

Tendo em consideração as injecções de capital do Estado (nosso, meu também!), para consolidar (?) as contas do NB, e o que ainda se projecta, sinto-me co-proprietário deste património.

Não faz o NB nada de mais, senão a sua obrigação, em preservar, promover e partilhar o seu património cultural.


quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Baralhar e... tirar à sorte


E TIC (quase) pode ser qualquer um!

Finalmente, o reconhecimento de um problema.

Uma profissão tão bem paga, tão considerada, com tantas regalias, tão boas condições...


Freixo de Espada-à-Cinta no mapa político

"Lá para Freixo de Espada-à-Cinta!"
O lugar de que muitos falam, mas nem todos sabem onde fica...


Logo quando Freixo de Espada-à-Cinta mostrou estar à frente do tempo: no futuro, poderemos votar sem sair de casa.

E logo aquele habitué da política nacional: "Abra-se um inquérito!"
Um inquérito que vem alterar o panorama da vida política nacional e resolver muitos problemas.
Portugal nunca mais será o mesmo!

Irá longe, este rapaz!



Nem no tempo dos Cro-Magnons!...

Comparações feitas com os registos meteorológicos dos Homo Habilis comprovam-no.


Já na História de Portugal, era frequente D. Afonso Henriques tirar a temperatura à água antes de ir a banhos.
O patinho-termómetro de D. Afonso Henriques


domingo, 12 de janeiro de 2020

Eu é que sou presidente da Junta!


"Eu acho que as reformas estruturais pararam em 2013."
(Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia entre Junho de 2011 e Julho de 2013, em entrevista à Antena 1/Jornal de Negócios)

Tradução:
"As reformas estruturais pararam, porque eu saí do Governo e ninguém deu seguimento ao meu trabalho, ao que estava a ser feito e devia ser feito. Porque eu sei o que devia ser feito!"

Todos os economistas são bons e sabem resolver os problemas económicos e financeiros do país quando estão fora do Governo. Fazer parte de equipas governamentais - pôr as mãos na massa (não é pôr as mãos no dinheiro!) - atrapalha. Faz perder a clarividência.


É o capitalismo que comanda o elevador

«Não acho que o principal problema da sociedade portuguesa é o racismo, nem o principal nem o décimo problema. Nem acho que o racismo seja o principal problema dos negros em Portugal. O principal problema da maioria dos negros em Portugal é que são mão de obra barata, para as limpezas e os bastidores dos restaurantes fast food, e isso é assegurado pela guetização estratégica dos bairros camarários, situados na periferia das empresas que é preciso limpar e dos shoppings que é preciso servir. E é assegurado pelas escolas TEIP, de currículos reduzidos e paternalistas, que impedem a mobilidade social. Isto chama-se capitalismo (palavra que nunca ouvimos a deputada pronunciar), não se chama racismo.»
Raquel Varela, 10 de Janeiro de 2020

Ao ler o texto de Raquel Varela, lembrei-me do polémico discurso de João Miguel Tavares, em Cabo Verde, nas comemorações do 10 de Junho de 2019.

«O problema não é haver tantos cabo-verdianos com 40 ou 50 anos de idade a limpar casas ou a construir estradas e edifícios em Portugal. A pobreza e o défice de educação têm um grande impacto em qualquer vida. O verdadeiro problema surge quando os seus filhos de 20 anos, que já foram criados em Portugal, continuam a limpar casas e a construir estradas e edifícios. (...) isso significa que a escola pública não lhes está a dar tanto quanto devia e que Portugal tem de conseguir abrir as portas do elevador social em vez de continuar a oferecer escadas para lavar.»

Algumas semelhanças de pensamento em pessoas de quadrantes distintos.
Mas JMT não culpa o capitalismo...


Sobrou o sonho

O risco, o azar!
E fica-se sem palavras...


Paulo Gonçalves, apontado como um exemplo, enquanto piloto e pessoa, e que tinha o sonho de ganhar um Dakar.


sábado, 11 de janeiro de 2020

Tudo no Amor

Uma grande canção dos Clã, com letra de Sérgio Godinho, o homem a quem a criatividade nunca falta.



Cláudio Torres - Medalha de Mérito Cultural

O Governo decidiu atribuir a Medalha de Mérito Cultural a Cláudio Torres, em reconhecimento da sua vida dedicada à investigação e às causas do património cultural, sobretudo do património arqueológico.

A medalha foi entregue em Mértola (onde mais deveria ser?), hoje, dia em que Cláudio Torres faz 81 anos.



Mais do que merecida!
Parabéns, Professor!



quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Agora, é sempre em frente



«Agora, tendo visto tudo e sentido tudo, tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar, quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade.»
Fernando Pessoa (numa carta endereçada a Armando Côrtes-Rodrigues, 1915)