terça-feira, 31 de maio de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
Sons de Abril
O que conseguimos fazer no Clube de Jornalismo...
O próximo trabalho será passar de um "programa de rádio" para um "filme fotográfico". Não sei se me faço entender...
Prometo dar conta...
O próximo trabalho será passar de um "programa de rádio" para um "filme fotográfico". Não sei se me faço entender...
Prometo dar conta...
Uma cantata do João Sebastião (para acalmar o ambiente crispado)
A cantata para o primeiro domingo após a Santíssima Trindade - J. S. Bach, Brich dem Hungrigen dein Brot, que é como quem diz "Parte o teu pão para matar a fome".
Interpretação do Collegium Vocale Gent, dirigido por Philippe Herreweghe.
Interpretação do Collegium Vocale Gent, dirigido por Philippe Herreweghe.
Liberdade de aprender
Têm toda a liberdade de aprender!
No ensino público ou no ensino privado.
Nem a liberdade de escolha.
Espero que o Estado continue a cumprir a sua função: «O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.»
Constituição da República Portuguesa, Art.º 75.º
Manifestação pela escola pública é escusada!
E os Panama Papers o vento os levou
«O que é feito dos Panama Papers?
Fizemos uma análise às centenas de notícias publicadas pelo grupo IMPRESA sobre o Panama Papers para perceber a evolução, o ritmo e a cadência.
Depois de duas primeiras semanas em que a agenda mediática foi preenchida por promessas ("A procissão ainda vai no adro", "Nada ficará igual. Pedra sobre pedra, tudo vai ruir", "O maior crime de sempre", "A maior investigação da história") a intensidade foi-se perdendo, tudo se desvaneceu até que os Panama Papers desapareceram. Isso mesmo, há 15 dias que o assunto sumiu totalmente das páginas e televisões.
Micael Pereira (Expresso) e Rui Araújo (TVI), os dois jornalistas portugueses do consórcio internacional que tem a investigação em mãos, também desapareceram dos ecrãs e das páginas dos jornais. Depois de Expresso da Meia Noite, Prós e Contras, directos, especiais, entrevistas... Tudo acabou num manto de esquecimento.»
Fizemos uma análise às centenas de notícias publicadas pelo grupo IMPRESA sobre o Panama Papers para perceber a evolução, o ritmo e a cadência.
Depois de duas primeiras semanas em que a agenda mediática foi preenchida por promessas ("A procissão ainda vai no adro", "Nada ficará igual. Pedra sobre pedra, tudo vai ruir", "O maior crime de sempre", "A maior investigação da história") a intensidade foi-se perdendo, tudo se desvaneceu até que os Panama Papers desapareceram. Isso mesmo, há 15 dias que o assunto sumiu totalmente das páginas e televisões.
Micael Pereira (Expresso) e Rui Araújo (TVI), os dois jornalistas portugueses do consórcio internacional que tem a investigação em mãos, também desapareceram dos ecrãs e das páginas dos jornais. Depois de Expresso da Meia Noite, Prós e Contras, directos, especiais, entrevistas... Tudo acabou num manto de esquecimento.»
(no facebook)
sábado, 28 de maio de 2016
O homem que cantava as tranças pretas
Notícia de hoje, a morte de Vicente da Câmara, o homem que cantava a moda das tranças pretas.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
quarta-feira, 25 de maio de 2016
Eh! Companheiro
Eh! companheiro aqui estou
aqui estou para te falar
(...)
Parabéns, José Mário Branco, pelo 74.º aniversário.
aqui estou para te falar
(...)
Parabéns, José Mário Branco, pelo 74.º aniversário.
(...)
pela paz que nos recusam
muito temos que lutar
A letra desta canção é do companheiro Sérgio Godinho.
terça-feira, 24 de maio de 2016
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Braga ganhou taça
Três estudantes do 11.º e 12.º anos da Escola Secundária D. Maria II (Braga) ganharam o 4.º lugar na categoria de Física e Astronomia, atribuído pela Society for Science & the Public, na Feira Internacional de Ciências e Engenharia em Phoenix (Arizona - EUA).
Pronto, reconheço: aproveitei-me do futebol e usei um título falso!
domingo, 22 de maio de 2016
Eric(k) Satie
Passaram, no dia 17, 150 anos do nascimento de Eric Satie.
Eu sei que ele compôs mais músicas, mas não me canso de ouvir estas...
Uma boa semana
Execuções - 2015
morre-se nada
quando chega a vez
é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos
morre-se tudo
quando não é o justo momento
e não é nunca
esse momento
Mia Couto, Raiz de Orvalho
Vaca voadora
A geringonça também tem voado!
Conta-se que, certo dia, estava S. Tomás de Aquino a estudar, debruçado sobre uma pilha de livros, quando alguns monges decidiram pregar uma partida ao compenetrado santo.
Um monge chamou-o à pressa, para que ele pudesse ver uma vaca que passava a voar diante da janela.
Tomás saltou da cadeira e, reclinado sobre o parapeito, vasculhou os céus em busca da vaca, enquanto os outros monges explodiam numa gargalhada.
Surpreendido, o santo explicou:
"Achei mais razoável uma vaca voar do que um monge mentir."
O que podemos aprender, neste caso, com S. Tomás? Que jamais devemos recusar analisar qualquer fenómeno com a maior boa fé.
Num blog em que as vaquinhas sorriem,
não podia deixar de lembrar "a voadora".
não podia deixar de lembrar "a voadora".
sábado, 21 de maio de 2016
Parque arqueológico
Não espanta, nestes locais junto ao rio, que se encontrem vestígios arqueológicos de vulto. O que me espanta é que insistam em escavar o chão da Baixa da cidade, tão perto do rio, para construir um parque de estacionamento automóvel.
Depois da experiência da estação de metro do Terreiro do Paço, de tanto dinheiro gasto e de tantas infiltrações...
E não me parece fazer muito sentido a construção de um parque numa zona central... para evitar o trânsito automóvel no centro!
Mas é a vida!... Em função do automóvel.
E o que vão fazer agora aos achados arqueológicos? Vão destruir muros e escadas de séculos?
É pena que os automóveis não saibam subir e descer escadas!
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Os Painéis revisitados
Pensar o culto da imagem nos nossos dias...
1.º Prémio de Fotografia do concurso A Minha Escola Adopta um Museu, um Palácio, um Monumento - Alunos do 11.º L (Curso Profissional Técnico de Design Gráfico) da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo.
A equipa vencedora partiu do desafio de fazer um remake fotográfico dos célebres Painéis de S. Vicente, criando uma imagem moderna.
Trabalha-se muito... mal
O vídeo está disponível na RTP3 |
Conclusões de um estudo do Instituto Kaisen, feito regularmente à gestão de recursos humanos.
O estudo aponta falhas da organização do trabalho e da qualidade da gestão na maioria das empresas portuguesas.
São essas falhas que conduzem o nosso país a uma baixa produtividade.
O caminho faz-se...
Há um caminho que vai sendo feito. Na educação e na ciência.
Ainda com as suas fragilidades - e a política dos últimos anos foi desgraçadamente fragilizadora!... - mas há progressos que são evidentes. como a evolução dos resultados do PISA, os prémios nas olimpíadas da Matemática, os prémios ganhos em projectos de investigação, etc.
Aquilo em que não se pode pensar é em resultados imediatos.
A educação e a ciência precisam de tempo, de continuidade e de responsáveis que compreendam isso.
E mais um prémio...
Público, 14 de Maio |
terça-feira, 17 de maio de 2016
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Bazófias
«Uma das características mais encantadoras de Jesus é a sua bazófia. Que o homem é um excelente treinador ninguém tem dúvidas, mas o próprio acha genuinamente que não há ninguém melhor do que ele. E, por vezes, incha tanto que acaba por explodir. Sim, Jesus teve razões para se engrandecer perante Benfica e Rui Vitória - ganhou os primeiros três dérbis da época -, mas a bazófia foi tal que, às tantas, Jesus ajudou a levantar um rival que já parecia estar morto.»
Mariana Cabral, Expresso on-line, hoje
É isso aí!
Jesus e os responsáveis pelo futebol do Sporting ajudaram à união do rival.
Jesus e os responsáveis pelo futebol do Sporting ajudaram à união do rival.
Museu Grão Vasco em Cascais
No Centro Cultural de Cascais, exposição de pinturas e esculturas em depósito nas reservas do Museu Nacional Grão Vasco.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Dia Internacional da enfermagem
Dos enfermeiros ou das enfermeiras?
Portugueses e portuguesas...
Estas questões de género... gramatical e outros, deixam-me doido!
Caganifâncias!...
Sobretudo àqueles que foram meus alunos e minhas alunas... e são muitos e muitas...
E à sobrinha...
Não podemos ser contentes
O relatório
de uma investigação militar, apresentado no final de Abril pelo Pentágono,
concluía que o bombardeamento de um hospital no Afeganistão onde operavam os
Médicos Sem Fronteiras (Outubro de 2015, dezenas de mortos) não foi um crime de
guerra, mas “uma sucessão de erros”. Segundo as conclusões das investigações,
o incidente foi causado por “erros
humanos não intencionais, erros de procedimento e falhas de equipamentos“.
O relatório acrescenta a fadiga e “um
elevado ritmo de operações” como outros fatores explicativos.
Pela
mesma altura em que era publicado o relatório, bombardeamentos aéreos, possivelmente
russos ou do regime sírio (subsiste algum regime?), mataram dezenas de pessoas
num hospital de Aleppo (Síria) que recebe (ou recebia) assistência dos Médicos
Sem Fronteiras. Terá sido outro erro…
Já não
chegam os dedos de uma mão para contar estes erros contra hospitais, para não
falar de outros alvos civis, danos colaterais de uma guerra a que as principais
potências, por estratégias difíceis de entender, não têm vontade de pôr fim.
Vi imagens... Vamos
girando para um vórtice de destruição.
Se fosse aqui perto, todos seríamos Charlie, todos seríamos franceses ou belgas. Lá longe não estranhamos nada.
Este
mundo está cada vez mais difícil (até de entender)!...
Tenho-me persuadido,
por razão conveniente,
que não posso ser contente,
pois que pude ser nascido.
(...)
Camões
De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.
silenciosas lembranças.
Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inactuais esperanças.
De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias
- do medo que encadeia
todas essas mudanças.
Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlaces
e em sinistras alianças...
Cecília Meireles, Canções
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Desassossego
«E assim nós morremos a nossa vida, tão atentos separadamente a morrê-la que não reparámos que éramos um só, que cada um de nós era uma ilusão do outro, e cada um, dentro de si, o mero eco do seu próprio ser...»
Bernardo Soares, Livro do Desassossego
Uma boa semana...
domingo, 8 de maio de 2016
Pablo Neruda de regresso a Isla Negra
No passado dia 26 de Abril, os restos mortais de Pablo Neruda foram sepultados no jardim de sua casa, na Isla Negra, em frente ao oceano Pacífico.
«Ahora Neruda está con nosotros, vuelve a mirar las olas del mar y a abrazar a su querida Matilde.»
«Ahora Neruda está con nosotros, vuelve a mirar las olas del mar y a abrazar a su querida Matilde.»
A importância do túnel do Marão
Aí está!
Para reforçar a importância do túnel - a equipa do Desportivo de Chaves está mais perto das cidades onde vai disputar os jogos da I Liga, na próxima época.
- Para cá do Marão, mandam os que cá estão!...»
Miguel Torga, Um Reino Maravilhoso
Decorativo, apenas?
“Decorativo, apenas?” Júlio Pomar e a Integração das Artes - exposição que apresenta uma faceta que tem sido menos valorizada na obra do artista - as artes decorativas, em colaboração com a indústria e em projectos de arquitectura.
Inclui uma selecção das tapeçarias, gravuras e azulejos, com destaque para o período entre a segunda metade da década de 1940 e a segunda metade da década seguinte, quando o artista desenvolveu diversas experiências em cerâmica e vidro na fábrica Cerâmica Bombarrelense Lda., no Estúdio Secla (Caldas da Rainha) e na Fábrica Irmãos Stephens (Marinha Grande). Daí resultaram objectos de grande qualidade plástica, vocacionados para o uso doméstico - pratos, travessas e jarras - raramente (ou nunca) mostrados ao público.
Até 4 de Setembro, no Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa.
Inclui uma selecção das tapeçarias, gravuras e azulejos, com destaque para o período entre a segunda metade da década de 1940 e a segunda metade da década seguinte, quando o artista desenvolveu diversas experiências em cerâmica e vidro na fábrica Cerâmica Bombarrelense Lda., no Estúdio Secla (Caldas da Rainha) e na Fábrica Irmãos Stephens (Marinha Grande). Daí resultaram objectos de grande qualidade plástica, vocacionados para o uso doméstico - pratos, travessas e jarras - raramente (ou nunca) mostrados ao público.
Destaque, ainda, para tapeçarias de Portalegre.
Até 4 de Setembro, no Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa.
Dinheiros públicos, escolas privadas
E como podem ser manobrados os números...
Quantos são colégios privados no país?
Em 2013/2014, eram 2628, incluindo pré-escolar, básico e secundário (dados do Ministério da Educação).
Há escolas destas a quem o estado paga uma verba por turma/ano, para suprir fragilidades da rede pública. Têm um contrato de associação com o Estado.
Quantos são os colégios privados que têm contrato de associação com o Estado, sendo por este financiados?
79 ou 81 (varia segundo a fonte), ou seja, cerca de 3% do total das escolas privadas.
Quantos são os colégios privados que têm em risco o contrato de associação, por já não cumprirem o papel para o qual assinaram contrato - foram supridas as necessidades pelos estabelecimentos de ensino público?
22 colégios, ou seja, 27% dos financiados - 0,8% do total dos colégios privados.
Parece-me haver exagero nas afirmações de "ataque ao ensino privado".
Mas não me admiro de ver essa forma agressiva de defesa, mesmo da parte de pessoas ligadas ao PS.
Por trabalhos de investigação jornalística de 2012 e 2013, verifica-se que há muitos interesses privados - interesses financeiros, entenda-se, não interesses num serviço de ensino de qualidade - nos contratos de associação. É o ensino na lógica do negócio, apenas.
Reportagens da TVI, Dinheiros públicos, vícios privados (3 de Dezembro de 2012) e Verdade inconveniente (4 de Novembro de 2013) deixam à vista situações de promiscuidade envolvendo ex-deputados e ex-Secretários de Estado, com favorecimentos feitos a grupos privados da área do Ensino.
Em caso de dúvida, procurem essas reportagens - penso que já não passíveis de visionamento a partir do site da TVI, mas estão no YouTube.
P.S. - Os números que usei são os que têm vindo a público nos meios de comunicação social.
Reversões (ou mistificações estatísticas)
Com a devida vénia...
«O Arlindo fala em Maquiavel, mas ao desgraçado que tão má fama tem nunca ocorreu esbulhar as populações desta forma, exaurindo-as em termos materiais enquanto se anuncia que passarão a ter mais dinheiro no bolso. A habilideza tem pouco de novo e entronca numa bela tradição política nacional, e não só, equivalente ao daquelas promoções que anunciam um desconto de 30% sobre o preço de um produto que antes se aumentara 35%.
É simples… anuncia-se o fim ou redução das sobretaxas, mas alteram-se os escalões do IRS por forma a que a maior parte (ou mesmo mais) do que se “ganharia” (o que é mentira, apenas se recuperaria) seja absorvido pela máquina fiscal e retorne ao ponto de partida. Os palermas – ou, mais grave, os operacionais mediáticos – lançam foguetes e parecem não saber fazer contas. A verdade é que se recebe menos na realidade, mesmo quando em termos nominais se diz que passámos a receber mais e lemos primeiras páginas a proclamar algo como “professores recebem mais 25%”. Tudo mentira, tudo bem pensado para divulgação mediática, tudo com a colaboração dosamesendados sindicalistas rendidos à Situação.
A mim pouco admira, pois já há umas semanas que me debati – levando na cabeça por não saber de contabilidade pública à europeia – com aquele problema de um professor que recebe nominalmente 21.000 euros anuais (15.000 reais) significar para o Estado um encargo de 27.000.
Como há muito leio “estudos” e análises sobre a disparidade salarial entre a base e o topo da carreira docente e como o valor médios dos salários dos professores portugueses é muito alto, porque se considera real o valor atribuído a um escalão inventado nos tempos do engenheiro e no qual ninguém está.
Vivemos em tempos de mistificação estatística, praticada sem qualquer pudor por quem manipula os números oficiais e, não se satisfazendo com isso, ainda usa estratagemas para distorcer ainda mais a realidade. Nesse aspecto, Esquerda e Direita distinguem-se apenas na tonalidade da coisa. Praticam a mesma desonestidade e fazem-no, quase sempre, com os mesmos sacrificados. É assim há, pelo menos, uma década e parece que veio para ficar. Há bancos para salvar, nomeadamente aqueles que ficaram com parte dos negócios da CGD e mesmo assim faliram ou estão em fila para falir, recebendo injecções de capital público à conta de um duplo esbulho aos cidadãos (através das astronómicas taxas que cobram pelo mais pequeno serviço e dos impostos que servem para os resgates). E havendo bancos para salvar, há administrações boas e más para alimentar, negócios ruinosos por encobrir (alguém já houve falar dos devedores ao BPN?) e os mesmos sempre para tudo suportar. Só que agora com “paz social”, garantida pela almofadinha sindical prisioneira da ameaça do“risco do regresso da Direita ao poder”. Uma coisa é não querer a tal Direita trauliteira e amnésica no poder, outra coisa fazer uma política semelhante, anunciando falsas reversões.»
«O Arlindo fala em Maquiavel, mas ao desgraçado que tão má fama tem nunca ocorreu esbulhar as populações desta forma, exaurindo-as em termos materiais enquanto se anuncia que passarão a ter mais dinheiro no bolso. A habilideza tem pouco de novo e entronca numa bela tradição política nacional, e não só, equivalente ao daquelas promoções que anunciam um desconto de 30% sobre o preço de um produto que antes se aumentara 35%.
É simples… anuncia-se o fim ou redução das sobretaxas, mas alteram-se os escalões do IRS por forma a que a maior parte (ou mesmo mais) do que se “ganharia” (o que é mentira, apenas se recuperaria) seja absorvido pela máquina fiscal e retorne ao ponto de partida. Os palermas – ou, mais grave, os operacionais mediáticos – lançam foguetes e parecem não saber fazer contas. A verdade é que se recebe menos na realidade, mesmo quando em termos nominais se diz que passámos a receber mais e lemos primeiras páginas a proclamar algo como “professores recebem mais 25%”. Tudo mentira, tudo bem pensado para divulgação mediática, tudo com a colaboração dosamesendados sindicalistas rendidos à Situação.
A mim pouco admira, pois já há umas semanas que me debati – levando na cabeça por não saber de contabilidade pública à europeia – com aquele problema de um professor que recebe nominalmente 21.000 euros anuais (15.000 reais) significar para o Estado um encargo de 27.000.
Como há muito leio “estudos” e análises sobre a disparidade salarial entre a base e o topo da carreira docente e como o valor médios dos salários dos professores portugueses é muito alto, porque se considera real o valor atribuído a um escalão inventado nos tempos do engenheiro e no qual ninguém está.
Vivemos em tempos de mistificação estatística, praticada sem qualquer pudor por quem manipula os números oficiais e, não se satisfazendo com isso, ainda usa estratagemas para distorcer ainda mais a realidade. Nesse aspecto, Esquerda e Direita distinguem-se apenas na tonalidade da coisa. Praticam a mesma desonestidade e fazem-no, quase sempre, com os mesmos sacrificados. É assim há, pelo menos, uma década e parece que veio para ficar. Há bancos para salvar, nomeadamente aqueles que ficaram com parte dos negócios da CGD e mesmo assim faliram ou estão em fila para falir, recebendo injecções de capital público à conta de um duplo esbulho aos cidadãos (através das astronómicas taxas que cobram pelo mais pequeno serviço e dos impostos que servem para os resgates). E havendo bancos para salvar, há administrações boas e más para alimentar, negócios ruinosos por encobrir (alguém já houve falar dos devedores ao BPN?) e os mesmos sempre para tudo suportar. Só que agora com “paz social”, garantida pela almofadinha sindical prisioneira da ameaça do“risco do regresso da Direita ao poder”. Uma coisa é não querer a tal Direita trauliteira e amnésica no poder, outra coisa fazer uma política semelhante, anunciando falsas reversões.»
Paulo Guinote, in O meu quintal, hoje
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Desacordos ortográficos
Ainda bem que o Presidente se lembrou do (des)Acordo!
Também seria bom que os meios de comunicação social tratassem de elevar o nível dos escribas que legendam as imagens na TV e que escrevem nas versões online dos vários órgãos - erros ortográficos e de construção frásica.
Nem estou a falar da forma tendenciosa como é introduzida a questão no lançamento do Fórum TSF. É, por exemplo, a redacção da primeira frase (em letra mais miúda).
E...
O acordo está em vigor onde?
Também seria bom que os meios de comunicação social tratassem de elevar o nível dos escribas que legendam as imagens na TV e que escrevem nas versões online dos vários órgãos - erros ortográficos e de construção frásica.
Nem estou a falar da forma tendenciosa como é introduzida a questão no lançamento do Fórum TSF. É, por exemplo, a redacção da primeira frase (em letra mais miúda).
E...
O acordo está em vigor onde?
segunda-feira, 2 de maio de 2016
domingo, 1 de maio de 2016
Miguel Portas
Miguel Portas faria hoje 58 anos.
A morte, na semana que passou, do seu amigo e compagnon de route Paulo Varela Gomes avivou a sua lembrança e o sentimento de falta que algumas pessoas fazem.
São essas pessoas que fazem a diferença.
A morte, na semana que passou, do seu amigo e compagnon de route Paulo Varela Gomes avivou a sua lembrança e o sentimento de falta que algumas pessoas fazem.
São essas pessoas que fazem a diferença.
A Internacional (a várias vozes)
O maestro Arturo Toscanini a dirigir
em homenagem à vitória aliada em Itália (1944)
Pete Seeger